Apresento abaixo o escudo e o uniforme do Clube Atlético Belenenses, da cidade de Belém. Há registros que apontam que o time foi fundado em 06 de abril de 1958, por marinheiros da Base Naval de Belém (hoje CIABA). Sua sede ficava no bairro do Tapanã, subúrbio de Belém. Em outubro de 1960, o time se fundiu com o Salvador Atlético Clube, e mudou de nome, virando Salvador Atlético Belenenses. (NOTA: o Atlético é sem “H”). Essa mudança se deveu por conta das péssimas campanhas que o clube vinha fazendo, e a fusão foi uma tentativa de dar um gás ao clube, porém, o resultado foi ruim.
O time participou dos estaduais de 1958, 1959, 1960 e 1961. Nos dois´últimos anos de sua participação, campanhas pífias: 9º lugar em 60 e 11º em 1961. Em 60, o clube provocou uma das maiores confusões do futebol paraense: o time conseguiu uma vitória histórica em cima do Paysandu, por 3×1, porém, o jogador Dalmério da Luz estava irregular. O Paysandu conseguiu os pontos dessa partida (imputados via TJD). Porém, Remo e Avante, antes dessa confusão, já haviam decidido o segundo turno, e o Remo havia sido “campeão” de 1960. Resultado: Remo, Paysandu (com os pontos concedidos) e Avante tiveram que jogar uma fase extra, para decidir quem seria o campeão do segundo turno. O Paysandu ganhou o título, mas perdeu a finalíssima para o Remo, que ganhou o troféu da temporada. O último jogo do clube por um campeonato estadual foi em 29 de outubro de 1961, onde o rubro-negro venceu o Júlio César, por 2×1.
Informações extras:
Pela maioria de 72 votos, contra 35, na assembleia geral da Federação Paraense de Desportos, o Salvador Atlético Belenenses foi admitido na 1ª Divisão e disputará o certame principal do corrente ano. O Atlético Belenenses, que tem as cores vermelha e preta, é constituído em sua maioria, pelo pessoal da Marinha e Fuzileiros dos navios PT55 e Tapana. Para iniciar o campeonato, em igualdade de condições com seus co-irmãos veteranos, o clube empenha-se agora, no trabalho de organização do seu elenco, já tendo contratado alguns elementos de prestígio no futebol guajarino. Assim é que, já lhe pertence, Isaias, pelo qual pagou 12 mil cruzeiros ao Armazenador; Morais Sales e Baima, do Combatentes, que custaram 15 mim e Lazaro, Epifanio, Tote, Américo e Paca, do Pinheirense, por 25 mil. Por último, está tentando negociar com o Paysandu, respectivamente, por 10 e 35 mil cruzeiros, os passes do goleiro Dodó e do zagueiro Manuelzinho.
*Retirado de www.futebolnacional.com.br
Redesenho: Sérgio Mello.