Arquivo do Autor: Antonio Ferreira da Silva Galdino

Sobre Antonio Ferreira da Silva Galdino

HISTORIADOR E AMANTE DO FUTEBOL DO PASSADO SEJA NACIONAL OU INTERNACIONAL.

1912! Faroeste Cabloco no Futebol da Bahia!

O ano de 1912 foi marcado por uma das maiores da navegação mundial; o naufrágio do Transatlântico Titanic, no futebol baiano as confusões e violência marcaram  a disputa do certame que contou ainda com a proibição dos jogos no Campo da Pólvora e as partidas passaram a serem disputadas no Underground do Rio Vermelho e tendo o Clube São Salvador sendo o pivô na maioria dos casos.

O São Salvador, por motivo de indisciplina, suspende por 90 dias o seu goleiro Teixeira Gomes e comunica a Liga, que aprova a penalidade. Na reunião de 22 de maio, porém, um clube filiado pede a transferência desse amador. Calorosos debates em torno do assunto terminam com o deferimento da transferência.

Não se conforma o São Salvador e retira-se da Liga. Acompanha-o seu Presidente da Liga, Sr. Alfredo Ruas, que o substitui  na mesma sessão, ilegalmente, pelo Sr. J. Fernandes.

Finalmente a 1º de junho volta o São Salvador a Liga uma vez que “cessaram os motivos da sua desfiliação”.

O ano de 1912 foi o ano fatídico da Liga Baiana de Sports Terrestres. A indisciplina campeou e raro os jogos em que não terminavam em sururus, muitos dos quais com conseqüências lamentáveis. Os casos na entidade eram quase que diários. Ninguém se entendia. A politicalha campeou e a indisciplina deu cabo da primeira entidade que se fundou na Bahia e que  auspiciosamente se iniciou no Campo da Pólvora. Note-se entretanto que dessa entidade se fazia parte rapazes finos e educados, na sua maioria estudantes e empregados do alto comércio.

Um jornal da época, descrevendo um dos jogos do campeonato, assim se externou: “Infelizmente, mais uma vez, lamentamos os fatos que se passam no Rio Vermelho em quase todos os jogos. Até já parece que isso faz parte do programa do campeonato deste ano. Outro dia numa partida entre os clubes Sport Club Bahia e Atlético deu-se o vergonhoso incidente de que já tratamos; no penúltimo jogo, entre os clubes Vitória e São Salvador, houve novos incidentes que reservamos para tratar em outra ocasião que agora chega; e no último, reproduziu-se o fato de caráter sério. E no pé em que vai queira Deus, não tenhamos de lamentar resultado mais funesto e mais triste. Lamentamos tanto porque nesses incidentes em que jogadores e árbitros são agredidos e insultados ou se engalfinham, há sempre sacamento de revólveres e mesmos tiros. O que não pode, nem deve, é continuar no curso em que vai a fiscalização do Campo do Rio Vermelho; se ali existe o policiamento indispensável, ele é imperfeito; se no campo há um representante da Liga, um Juiz, ele não se faz impor e assim torna-se necessário que o Sr. Chefe de Polícia mande um Delegado aos domingos assistir aos jogos de futebol para garantia dos que ali procuram um divertimento”.

Voltando ao goleiro Teixeira Gomes, que em 1931 veio a ser o primeiro defensor da meta do Bahia, se tornou um grande criador de casos no futebol baiano. Alcançava todas as bolas. No jargão futebolístico dos anos 30, o primeiro goleiro do Esporte Clube Bahia, Teixeira Gomes, era “uma antena”. Pegava tudo. Naquela tarde do Campo da Graça, mítico e extinto gramado de Salvador, a antena tricolor contrariou o epíteto e sofreu um frango. Ora vá, torcida. O corpulento goleiro passou a reagir às vaias com bananas e ofensas. No campo em que, anos mais tarde, o cronista Antonio Maria irradiaria outras pelotas, ele seria capaz de irromper uma batalha para honrar sua fama de arqueiro. Revoltados, os torcedores avançaram contra Teixeira Gomes e suas bananas.

Hora do folhetim: à beira do gramado, num carro, o dono do cinema Jandaia, João Oliveira, acompanhava o jogo com suas filhas, como num corso carnavalesco. Em solidariedade, ofereceu abrigo ao fugitivo no automóvel, ao lado de suas pequenas. Desse frango nasceria um casamento: entre respirações sobressaltadas, Teixeira Gomes se enamorou por Célia, uma das filhas de Oliveira, dessa união nasceu o escritor João Carlos Teixeira Gomes em 1936.

Fontes: Livro Esporte Clube 70 anos de Glórias de Carlos Casaes e Normando Reis e Esporte Clube da Felicidade de Nestor Mendes Junior.

O Derby Paulista em Salvador

É dificil dizer qual jogo mexe mais com um torcedor do que um clássico entre os times de futebol Corinthians e Palmeiras. É a rivalidade entre dois dos clubes de futebol ainda na ativa mais antigos da cidade de São Paulo. Foi o jornalista Thomaz Mazzoni quem batizou a rivalidade, chamando de Derby Paulista, em referência à mais importante corrida de cavalo do mundo, o Derby de Epsom.
Corinthians e Palmeiras já decidiram campeonatos estaduais (Campeonato Paulista), regionais (Torneio Rio-São Paulo), nacionais (Campeonato Brasileiro) e vaga para a final de competição continental (Taça Libertadores da América). Nenhum outro clássico brasileiro decidiu tantos campeonatos importantes.

No ano de 1998, a Fonte Nova  recebeu este clássico durante a realização da extinta Taça Maria Quitéria, isso mesmo numa noite de 16/07/1998 o povo baiano pode sentir o gosto de ver ao vivo e a cores, O Derby Paulista, cabia ao vencedor enfrentar o Bahia que na noite anterior bateria o Vitória, o Palmeiras campeão da  Copa do Brasil  daquele ano e o Corinthians  futuro vencedor do brasileirão, ambos os times recheados de craques e gente da Bahia, como Edilson, Vampeta  pelo Corinthians e Junior da Gata e Oséas pelo Verdão. Foi uma noite chuvosa, os times estavam se preparando para o campeonato nacional em seus bancos dois treinadores de respeito e futuros treinadores da Seleção Brasileira, Luiz Felipe Scolari e Vanderlei Luxemburgo, apesar do tempo não estar muito bom eu e meu amigo-irmão André o popular Pit, resolvemos ir ao jogo para torcer para o Palestra.

O jogo foi frio como a temperatura, os  gols saíram logo no seu inicio, Paulo Nunes logo aos 7º minutos marcou para o Palmeiras e nem deu tempo de comemorar pois logo aos 9º o time mosqueteiro empatou, o placar persistiu até o final da peleja e foi decidido nas cobranças de tiros livres da marca do pênalti e para nossa raiva vimos o Palmeiras ser eliminado pelo seu eterno rival.

Essa foi a primeira oportunidade e talvez única poder  ver de perto um dos maiores clássicos do Brasil e o nono mundial que é o Derby Paulista, já acompanhei muitos Ba-Vis, mas esse foi uma sensação diferente, e até o clima naquela noite lembrava São Paulo.

Palmeiras  11 Corinthians

Nos pênaltis: Palmeiras 3 x 4 Corinthians)

Torneio Taça Maria Quitéria – Bahia
Local: Fonte Nova (Salvador-BA) Árbitro: Fernando Andrade Santana (BA)
Cartão Amarelo: Neném, Cléber, Paulo Nunes, Batata, Vampeta, Cris e Amaral.
Gols: Paulo Nunes 7 e Mirandinha 9 do 1º Tempo.
Palmeiras: Velloso, Arce (Neném), Roque Júnior, Cléber e Júnior (Tiago Silva); Galeano, Rogério, Zinho
(Alex) e Arílson; Paulo Nunes (Almir) e Oséas. Técnico: Luiz Felipe Scolari.
Corinthians: Nei, Vampeta, Cris (Gilmar), Batata e Silvinho; Marcelinho Paulista, Amaral (Rodrigo),
Rincón e Souza (Ricardinho); Mirandinha e Didi (Edílson). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
pênaltis: Alex, Rogério e Roque Júnior (P); Ricardinho, Silvinho, Edílson e Vampeta..(C)

A Seleção Brasileira na Fonte Nova

A Seleção Brasileira, esteve em Salvador pela primeira vez no ano de 1934 quando realizou uma serie de amistosos contra Galicia, Ypiranga, Vitória, Bahia e Seleção Baiana, todos os jogos realizados no antigo Campo da Graça, o Brasil ficou sem se apresenta em Salvador por um longo tempo, com uma nova praça esportiva construida o Estádio Otávio Mangabeira a popular ” Fonte Nova”, várias tentativas de trazer a Seleção Canarinha para jogar na capital baiana foram feitas, devido a falta de organização em nosso futebol, principalmente na década de 60, a CBD recusava os convites.

Em 1969 finalmente durante a preparação para a disputa das eliminatórias para a Copa do México em 1970, o Brasil desembarcou em Salvador para fazer um amistoso contra o Bahia e pela primeira vez se exibir na Fonte Nova, com lotação esgotada para a epóca que era de 35.000 pagantes, mais com um numero superior a 40.000 pessoas prestigiaram o time de feras de João Saldanha.

Entre 1969 a 1999 foram 12 jogos sendo 2 jogos realizados pela Seleção de Novos ou Olímpica.

Entre os jogos oficiais e amistosos a Seleção Brasileira jamais sofreu derrota aonde nasceu o Brasil  “ Na terra do axé” a Seleção Canarinha é só alegria. Nesse período houve uma separação, causada por Sebastião Lazzaroni que deixou fora da Copa América de 1989 , os baianos Bobô e Charles que foram campeões brasileiro pelo Bahia, com direito a vaias e chuva de ovos.

Outro fato é que a Seleção sempre esteve aqui em anos terminados com 9 ou seja em 1969, 1979, 1989 e 1999.

BRASIL 4 X 0 BAHIA

Data : 06/07/1969
Local : Estádio da Fonte Nova
Árbitro: Arnaldo César Coelho

Gols: Pelé, Jairzinho, Edu e Tostão (Bra).

Brasil: Felix (Claudio); Carlos A. Torres, Djalma Dias, Camargo e Rildo (Everaldo); Clodoaldo (Piazza), Gerson (Rivelino); Jairzinho, Pelé (Dirceu Lopes), Tostão e Edu. Tec. João Saldanha.

Bahia: Marco Aurélio; Mura, Zé Oto, Adevaldo, Paes ; Amorim (Aílton), Elizeu -;Jair (Arthur), Zé Eduardo (Adauri), Sanfilipo, Oton (Gagé). Tec. Marinho Rodrigues.

BRASIL 1 X 1 SELEÇÃO BAIANA

Data: 05/07/1979

Local: Estádio da Fonte Nova
Cidade: Salvador
Árbitro: Sebastião  Rufino

Gols: Juari (Bra) e Dendê (Bah).

Seleção Baiana: Gélson; Joca, Zé Preta, Zé Augusto, Ricardo (Edmílson); Edson Silva, Sena (Dendê), Douglas; Wilton (Tatá), Beijoca, Washington Luís (Léo Oliveira). Tec. Aymoré e Zezé Moreira.

Brasil: Carlos; Mauro( Carlos A. Barbosa), Rondinelli, Edinho e Pedrinho; Batista, Adilio e Guina (Tita); Paulinho (Zé Sérgio), Juari e Zezé. Tec. Claudio Coutinho.

Jogo disputado pela Seleção Olimpica.

BRASIL 1 X 0 ESPANHA

Data : 08-07-1981
Local : Estádio da Fonte Nova
Árbitro: Charles White – Inglaterra

Gols: Baltazar

Brasil: Valdir Peres; Getulio (Perivaldo), Juninho, Luizinho (Edinho) e Junior; Toninho Cerezo, Socrates e Zico; Paulo Isidoro, Baltazar e Eder. Tec. Telê Santana

Espanha: Arconada; Camacho, Tendillo, Alexanco, Gordillo; Joaquín, Alonso, Zamora; Juanito, Satrustegui (Santillana), Sanchez. Tec. José Santamaria.

BRASIL 1 X 1 URUGUAI

Data : 04-11-1983
Local : Estádio da Fonte Nova
Árbitro : E. Perez (Peru)

Gols: Jorginho (Bra) e Aguilera (Uru).

Brasil: Leão; Paulo Roberto; Marcio Rossini, Mozer e Junior; China, Socrates e Tita (Renato Gaúcho); Jorginho, Roberto Dinamite (Careca) e Eder. Tec. Carlos A. Parreira.

Uruguai: Rodolfo Rodríguez; Diogo, Gutierrez, Acevedo, Washington González; Agresta, Barrios, Francéscoli; Aguilera (Bossio), Cabrera, Acosta (Venancio Ramos). Tec. Omar Borrás.

BRASIL 2 X 1 ARGENTINA

Data : 05-05-1985
Local: Estádio da Fonte Nova
Árbitro: E. Nuñes (Peru)

Gols: Alemão e Careca (Bra) e Burruchaga (Arg)

Brasil: Paulo Vitor; Edson, Oscar, Mozer e Branco; Dema, Alemão e Casagrande; Bebeto (Mario Sérgio), Careca (Reinaldo) e Eder. Tec. Evaristo de Macedo.

Argentina: U. Fillol; N. Clausen (J. Rinaldi), J. Brown, O. Ruggeri, O. Garré; J. Ponce (M. Vanemerak), J. Barbas, M. Trobbiani (E. Trossero), J. Burruchaga; R. Gareca (O. Dertycia), P . Pasculli. Tec. Carlos Bilardo.

BRASIL 0 X 0 BAHIA

Data: 31/3/1987

Local: Estádio da Fonte Nova

Árbitro: José de Assis Aragão

Brasil: Zé Carlos, Zanata, Pinga, Ricardo Rocha (Denílson) e Eduardo (Nelsinho); Douglas e Bernardo (Evair); Mauricinho (Sérgio Araújo), Bebeto, Mirandinha e Valdo. Técnico: Carlos Alberto Silva.

Bahia: Rogério; Rogério, Zé Carlos, Pereira, Claudir, Edinho ; Sales, Leandro, Bobô (Émerson) ; Hêider (Guaraci), Ronaldo Marques (Charles), Sandro (Sousa).

Jogo disputado pela Seleção Olimpica.

BRASIL 3 X 1 VENEZUELA

Data: 01/07/1989

Local: Estádio da Fonte Nova – Copa América

Árbitro: J. Cardelino (Uruguai)

Gols: Baltazar, Bebeto e Geovani (Bra) Maldonado (Ven)

Brasil: Taffarel, Mazinho, Ricardo Gomes, Mauro Galvão e André Cruz; Geovani, Valdo e Branco; Tita (Silas), Bebeto (Baltazar) e Romário. Técnico: Sebastião Lazzaroni.

Venezuela: Baena, Acosta, Torres, Laureano, Paz – W. Pacheco, Añor, Maldonado – H. Rivas (R. Cavallo), Pedro Febles (Marques), S. Rivas

Técnico: Carlos Horacio Moreno.

BRASIL 0 X 0 PERU

Data: 03/07/1989

Local: Estádio da Fonte Nova – Copa América

Árbitro: H. Silva (Chile)

Brasil: Taffarel, Alemão, Aldair, Ricardo Gomes, Mauro Galvão e Branco; Dunga, Geovani e Valdo (Renato Gaúcho); Bebeto e Romário (Baltazar). Técnico: Sebastião Lazzaroni.

Peru: J. Purizaga, J. Carranza, P. Requena, Jorge Olaechea, Percy Olivares – W. Valencia (J. Talavera),  J. Reynoso, José Del Solar, J. C. Uribe – Franco Navarro (César Chávez), Hirano (F. Massanero). Técnico: Pepe.

BRASIL 0 x 0 COLÔMBIA

Data: 06/07/1989

Local: Estádio da Fonte Nova – Copa América

Árbitro: E. Jácome (Equador)

Brasil: Taffarel, Alemão (Mazinho), Aldair, Ricardo Gomes, Mauro Galvão e Branco; Dunga, Geovani e Valdo; Renato Gaúcho e Baltazar (Bebeto). Técnico: Sebastião Lazzaroni.

Colômbia: R. Higuita, W. Pérez, L. Perea, A. Escobar, C. Hoyos – B. Redin, Gabriel Gómez, L. Alvarez, Carlos Valderrama –  R. Hernandez (S. Angulo), A. Iguarán (W. Cabrera). Técnico: Francisco Maturana.

BRASIL 2 x 0 URUGUAI

Data: 11/10/1995

Local: Estádio da Fonte Nova – Amistoso

Árbitro: J. J. Torres (Colômbia)

Gols: Ronaldo (2)

Brasil: Carlos Germano, Cafu, André Cruz, Márcio Santos (Narciso) e Roberto Carlos (Zé Roberto); Mauro Silva, Amaral, Rivaldo e Giovanni; Bebeto e Ronaldinho (Sávio). Técnico: Zagallo

Uruguai: Ferro, Méndez, Herrera, Moas, Montero (Adinolfi) – Bengoechea, Gutiérrez (Gonsalez), Saralegui (Vanzini), Poyet – Martinez (Magallanes), O’Neill (Aberon). Técnico : Héctor Nuñez.

BRASIL 4 X 2 EQUADOR

Data: 10/09/1997

Local: Estádio da Fonte Nova – Amistoso

Árbitro: Jorge Nieves (Uruguai)

Gols: Denílson, Dodô (2) e Émerson.(Bra) ; Aguinaga, Maldonado (Eqd)

Brasil: Carlos Germano (Zetti), Cafu (Russo), Júnior Baiano (Cléber), Gonçalves e Zé Roberto; Mauro Silva, Émerson, Rivaldo (Zinho) e Denílson; Dodô e Sonny Anderson (Christian). Técnico: Zagallo

Equador: Cevallos, Rivera (Coronel), Montaña, Tenório, Ulisses de la Cruz – Blandon, Carabalí, Sánchez, Gavica (Aguinaga) – Graziani (Maldonado) (Smith), Osvaldo de la Cruz (Valencia). Técnico: Francisco Maturana

BRASIL 2 X 2 HOLANDA

Data: 05/06/1999

Local: Estádio da Fonte Nova – Amistoso

Árbitro: Epifânio Gonzalez (Paraguai)

Gols: Amoroso, Giovanni (Bra), Kluivert, Van Vossen (Hol)

Brasil: Dida; Evanílson, Antônio Carlos, Aldair, Roberto Carlos; Émerson, Djair, Leonardo (Juninho), Rivaldo (Zé Roberto); Giovanni (Denílson) e Amoroso (Roni). Técnico: Wanderley Luxemburgo.

Holanda: Van der Sar, Reiziger (Ooijer), Konterman, Frank de Boer, Van Bronckhorst  Ronald de Boer (Zenden), Seedorf, Davids, Cocu (Van Vossen) Van Nistelrooy, Kluivert. Técnico: Frank Rijkaard.

Textos: Galdino Silva

Pesquisa Jogos: Site Reocities 85 de jogos da Seleção Brasileira.


O Rei Pelé na Fonte Nova e contra os times da Bahia.

20/08/1957 – SELEÇÃO DE SALVADOR 2 x 2 SANTOS

23/04/1959 – BAHIA 1 x 2 SANTOS

30/12/1959 – BAHIA 0 x 2 SANTOS – 01 GOL DE PELÉ

19/01/1960 – SELEÇÃO BAIANA 0 x 2 SELEÇÃO PAULISTA

22/12/1961 – BAHIA 1 x 1 SANTOS

28/01/1964 – BAHIA 0 x 2 SANTOS – 02 GOLS DE PELÉ

05/05/1965 – BAHIA 1 x 3 SANTOS

06/07/1969 – SELEÇÃO BAIANA 0 x 4 SELEÇÃO BRASILEIRA 01 GOL DE PELÉ

16/11/1969 – BAHIA 1 x 1 SANTOS

14/12/1969 – SELEÇÃO BAIANA 1 x 2 SELEÇÃO PAULISTA

04/04/1971 – BAHIA 3 x 2 SANTOS – 01 GOL DE PELÉ

07/04/1971 – GALICIA 0 x 2 SANTOS – 01 GOL DE PELÉ

08/08/1971 – BAHIA 0 x 0 SANTOS

17/09/1972 – VITÓRIA 1 x 0 SANTOS

29/10/1972 – BAHIA 0 x 2 SANTOS

29/08/1973 – VITÓRIA 2 x 0 SANTOS

O Rei Pelé fez ao todos 16 jogos no Estádio Otávio Mangabeira a nossa saudosa Fonte Nova, atuando pelo Santos Futebol Clube, Seleção Brasileira e Seleção Paulista, neste jogos enfrentou um Combinado de Salvador, Esporte Clube Bahia, Esporte Clube Vitória, Galicia Esporte Clube e Seleção Baiana, marcou 06  gols ao todo conquistou 09  vitórias, 04  empates e 03  derrotas.

Num geral do Rei contra times e combinados baianos Pelé fez 26 jogos e marcou 21 gols, o atleta do século jogou somente em Salvador e Ilhéus, acompanhe o retrospecto de Pelé contra os baianos no geral.

20/08/1957 – Santos 2 x 2 Salvador
23/04/1959 – Santos 2 x 1 Bahia
10/12/1959 – Santos 2 x 3 Bahia (01 gol)   em Santos
30/12/1959 – Santos 2 x 0 Bahia (01 gol)
19/01/1960 – Seleção Paulista 2 x 0 Seleção da Bahia
24/01/1960 – Seleção Paulista 7 x 1 Seleção da Bahia (03 gols) em SP
22/12/1961 – Santos 1 x 1 Bahia
27/12/1961 – Santos 5 x 1 Bahia (03 gols) em São Paulo
25/01/1964 – Santos 6 x 0 Bahia (02 gols) em São Paulo
28/01/1964 – Santos 2 x 0 Bahia (02 gols)
02/05/1965 – Santos 6 x 1 Bahia (01 gol) em Santos
05/05/1965 – Santos 3 x 1 Bahia
10/10/1968 – Santos 3 x 1 Ilhéus (um gol)  em Ilhéus
10/10/1968 – Santos 9 x 2 Bahia (03 gols)   em São Paulo
06/07/1969 – Brasil 4 x 0 Bahia    (01 gol)
16/11/1969 – Santos 1 x 1 Bahia
14/12/1969 – Seleção Paulista 2 x 1 Seleção da Bahia
02/12/1970 – Santos 5 x 1 Bahia (01 gol) em Santos
04/04/1971 – Santos 2 x 3 Bahia (01 gol)
07/04/1971 – Santos 2 x 0 Galícia (01 gol)
08/08/1971 – Santos 0 x 0 Bahia
17/09/1972 – Santos 0 x 1 Vitória
29/10/1972 – Santos 2 x 0 Bahia
02/02/1973 – Santos 2 x 0 Vitória em São Paulo
29/08/1973 – Santos 0 x 2 Vitória
31/01/1974 – Santos 1 x 0 Vitória

Fonte: Site os Campeões do Futebol e Jornal IBahia.

100 Anos de Corinthians! Baianidade no Timão.

Nome: Nélson de Jesus Silva – DIDA

Nascido em Irará/BA – 07/10/1973

Posição: Goleiro

Periodo: 1999 a 2000; 2001 a 2002

Títulos: Campeão Mundial Interclubes em 2000, Brasileiro em 1999, Copa do Brasil e Rio-São Paulo de 2002.

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Nome: Fabio Costa – FABIO COSTA

Nascido em Camaçari/BA – 27/11/1977

Posição: Goleiro

Periodo: 2004 a 2005

Títulos: Campeão Brasileiro 2005

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Nome: Fabio da Silva Morais – FABIO BAIANO

Nascido em Feira de Santana/BA – 22/04/1975

Posição: Lateral de Direito

Periodo: 2004

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Nome: Luis Edmundo Pereira – LUIS PEREIRA

Nascido em Juazeiro/BA – 21/06/1949

Posição: Zagueiro

Periodo: 1986 a 1987

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Nome: Marcos André Batista Santos – VAMPETA

Nascido em Nazaré/BA – 13/03/1974

Posição: Volante

Periodo: 1998 a 2000; 2002 a 2003 e 2007

Títulos: Campeão Mundial Interclubes em 2000, Brasileiro 1998/1999, Copa do Brasil 2002, Paulista 1999 e 2003 e Rio-São Paulo 2002.

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Nome: Jorge Wagner Goés Conceição – JORGE WAGNER

Nascido em Feira de Santana/BA – 17/11/1978

Posição: Meia Esquerda e Ala Esquerdo

Periodo: 2003

Títulos: Campeão Paulista 2003.

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Nome: Edilson da Silva Ferreira – EDILSON

Nascido em Salvador /BA- 17/09/1970

Posição: Meia-Atacante

Periodo: 1998/2000 (21 gols)

Títulos: Campeão Mundial Interclubes 2000; Brasileiro 1998/1999 e Paulista 1999.

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Nome: Raimundo Nonato Tavares da Silva – BOBÔ

Nascido em Senhor do Bonfim/BA – 26/11/1962

Posição: Meia Direita

Periodo: 1993 (5 gols)

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Nome: Liedson da Silva Muniz – LIEDSON

Nascido em Cairu/BA – 17/12/1977

Posição: Atacante

Periodo: 2003 (10 gols)

Títulos: Campeão Paulista 2003

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Nome: Gilson Porto – GILSON PORTO

Nascido em Feira de Santana/BA – 14/02/1944 + 13/01/2003

Posição: Ponta Esquerda

Periodo: 1965 a 1968 ( 12 gols)

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Nome: José Alves dos Santos – ZAGUE

Nascido em Salvador/BA – 10/08/1934

Posição: Ponta de Lança

Periodo: 1956 a 1961 (127 gols)

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Nome: Servilio de Jesus – SERVILIO

Nascido em Salvador/BA – 15/12/1915 + 1979

Posição: Atacante

Periodo: 1939 a 1949 (201 gols)

Títulos: Campeão Paulista de 1938, 1939 e 1941

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Durante esses 100 anos muitos outros baianos atuaram pelo Corinthians não como o mesmo destaque e conquistas, mas pela garra e fibra como o medio Palmer que defendeu o Timão entre 1945 a 1949 marcou 1 gol, o lateral esquerdo Angelo em 2001, os atacantes Kel, Serginho e Nadson, o meia Ned que poucos se lembram da sua passagem em 1978 quando veio do Fluminense de Feira, Renaldo artilheiro do brasileiro de 1996 e no Corinthians pouco fez entre 1997/1998 apenas 2 gols, o meia Cristovão de bons jogos nos anos de 1986 e 1987. Luciano Bebê chegou em 2000 como futura promessa e não deu bons resultados.

Mas o caso de amor entre o Corinthians e os Baianos vai além dos nascidos na Terra da Alegria, pois Baiano lateral vindo da Ferroviaria nos anos 60 e o atacante Fernando Baiano que por jogar capoeira recebeu o batismo de baiano mesmo sem ter nascido na Bahia, e assim o time do Parque São Jorge sempre se deu bem com atletas da terra de todos os santos…






Jogadores com nomes engraçados do Futebol Baiano!

É comum no futebol brasileiro desde o seu inicio até os dias de hoje, que a maioria do jogadores costumam usar apelidos ao invés de seus nomes próprios ou usar nomes de outros jogadores do passado ou pelo futebol ou pela aparência fisica, embora hoje esteja a pratica de utilizar o nome próprio do atleta esteja em alta e em alguns casos nome e sobrenome. Aqui na Bahia temos um histórico de nomes nada convencionais utilizados por alguns jogadores não só do passado mas com nos dias mais recentes, vamos acompanhar abaixo uma relação desses nomes e alguns significados.

Dois Lados – Primeiro grande idolo e craque do futebol da Bahia, era soldado da cavalaria da Policia Militar do Estado, atacante estilista na arte de fazer gols foi idolo do Ypiranga na década de 10 e 20, a origem do seu apelido  era por ter facilidade de jogar bem com ambas as pernas.

Pega-Pinto – Foi um dos fundadores do Esporte Clube Bahia, mas jogou somente no seu primeiro ano de fundação em 1931, marcou 1 gols em apenas uma dezena de partida.

Bombeiro – Medio do Bahia e Botafogo/BA, campeão da Taça Brasil em 1959.

Incêndio – Medio e Defenson do Ypiranga

Pequeno e Curto – ambos atacantes do Ypiranga decada de 40

Carapicu – Zagueiro do Galicia, o nome tem origem de peixe em tupi acara paku.

Coveiro – Goleiro do Galicia em 1947 e 1949

Bacamarte – Zagueiro do Guarany, Galicia e Bahia, campeão da Taça de Brasil de 1959.

Roliço – Meia do Botafogo decada de 50, gordinho bom de bola dai o apelido.

Siri – Atacante do Vitória decada de 40 e 50.

Falabaixinho – Meia Atacante do Galicia decada de 40, apesar do nome não era de baixa estatura mas falava pouco e baixo.

Ioiô e Ieiê – O primeiro foi goleiro do Bahia entre 1940 e 1947 o segundo foi atacante da Jacuipense em 1990 teve uma rapida e apagada passagem no Flamengo em 1991.

Canguru – Atacante de Botafogo anos 40.

Palito e Vareta – Ambos jogaramo no Galicia, anos 40 Vareta também defendeu o Bahia final decada de  30.

Bionga – Atacante do Vitória decada de 50.

Pinguela – Medio do Vitória decada de 50.

Bueiro – Medio do Fluminense de Feira em 1956.

Tutano – Meia do São Cristovão de Salvador em 1964/1965.

Parará e Poroba– Meia do Botafogo/BA em 1965 e Poroba meia do Ypiranga mesmo ano.

Segurança – Zagueiro do Estrela de Março 1966.

Lembrança – Zagueiro do Bahia inicio anos 70 e AABB.

Iaúca – Lateral e Volante do São Cristovão e Itabuna anos 60 e 70, nome derivado de uma cachaça.

Maromba – Atacante do Bahia de Feira em 1969.

Piolho – Meia do Coquista, Bahia e Leônico anos 60 e 70.

Gato Preto – Volante do Flamengo de Ilhéus em 1968.

Ventilador – Atacante do São Cristovão/BA, Vitória e Leônico anos 60 e 70 girava muito pela direita dai o apelido.

Caroço – Meia do Atlético de Alagoinhas.

Tanajura – Atacante do Jequié em decada de 70.

Dendê – Meia Atletico de Alagoinhas, Bahia e Vitória, os cabelos vermelhos e duro lembravam a casca do dendezeiro, passou rapido pelo Flamengo.

Quizumba – Atacante do Leônico em 1975/1976.

Beijoca – Grande atacante do Bahia, Vitória e Catuense, o nome foi devido a uma boneca chamada beijoca.

Tinteiro – Lateral Esquerdo do Leônico anos 70.

Buldogue – Volante do Redenção em 1976, este não mordia ninguem.

Trabuco – Meia revelado pela Seleção de Serrinha em 1983, contrado no Bahia não brilhou jogou no Fluminense de Feira até 1988.

Zé Preta – Zagueiro do Vitória de 1977 a 1979, não se sabe a origem desse apelido.

Diva – Atacante do Serrano em 1983/1984.

Adilton Cai n´água – Atacante do Itabuna

Barracão – Atacante do Atlanta de Jequié  anos 80.

Murrah e Perigo – Atacante s do Atlético de Alagoinhas anos 90.

Washington e Oséas baianos que brilharam no Atlético/PR.

Washington César Santos,  foi descoberto pelo saudoso Aymoré Moreira que no final de 1979 resolveu ir até a cidade de Valença no zona sul da Bahia para ver um atacante alto, magro e meio desengoçado que desandava a fazer gols no campeonato municipal daquele anopela seleção da sua cidade natal. No inicio de 1980 Washington desembarcava em Salvador para defender o Galicia que se preparava para o campeonato baiano daquele ano, Aymoré ex-técnico campeão mundial em 1962 com a Seleção Brasileira afirmava que logo logo aquele gigante de 1,88 explodiria no futebol brasileiro, suas boas atuações pelo time da colônia espanhola em 80 e 81 chamaram a atenção do Corinthians ao termino do brasileirão, não deu e nem teve muita sorte no Timão e seguiu para o Operário/MS e depois Internacional/RS onde viria conhecer o seu parceiro ideal Assis e juntos rumarm para o Furação em 1982.

Com sua altura fez valer no jogo aéreo. Mas, ao contrário de muitos atacantes altos, Washington também tinha extrema categoria e era isso que o diferenciava dos demais. À primeira vista podia parecer um pouco desengonçado, mas com a bola rolando, era um craque. Foi para o Atlético juntamente com o Assis, em uma negociação que envolveu a ida do lateral Augusto para o Internacional. No rubro-negro, a parceria Washington e Assis marcou época e foi idolatrada por uma geração.

Na partida final do Campeonato Paranaense de 1982, contra o Colorado, Washington marcou duas vezes e seu segundo gol foi uma pintura. Após jogada de Ariovaldo pela direita, Ivair deu um toque de calcanhar para Washington, que, com toda a calma que lhe era peculiar, deu um toque sutil, seco e certeiro no canto do goleiro Joel Mendes, decretando o 4 a 1 e o título rubro-negro. Foi o artilheiro do Paranaense, com 23 gols, quebrando um jejum de dez anos sem que o Atlético tivesse um goleador do Estadual.

No ano seguinte, Washington voltou a brilhar e foi artilheiro do Atlético na fantástica campanha do Brasileirão, quando o Furacão, por apenas um gol de diferença, foi eliminado pelo poderoso Flamengo, que viria a sagrar-se campeão naquele ano.

Depois disso, Washington e Assis ainda brilharam com a mesma intensidade no Fluminense, sendo tricampeões estaduais de 1983 a 1985 e campeões brasileiros em 1984 pela equipe das Laranjeiras.

Já veterano, Washington ainda jogou pelo Atlético em 1991 e fez um gol na Vila Capanema, contra os donos da casa e que deu a condição do Atlético disputar o título até a última rodada contra o Paraná Clube.

Nome: Washington César Santos.

Nascimento: Valença (BA), 03.01.1960.

Clubes: Galícia, Corinthians, Operário-MS, Internacional, Atlético, Fluminense, Guarani, Botafogo, União São João, Desportiva, Santa Cruz, Filgueiras, Fortaleza, Foz do Iguaçu e Seleção Brasileira.

Gols pelo Atlético: 41 gols.

Atualmente, sofre de grave doença degenerativa – esclerose lateral amitrofica (ELA), mesma doença que afeta o mais conhecido e famoso físico e cosmólogo da atualidade, Stephen Hawking. Há, por parte da torcida tricolor carioca a solidariedade e o interesse em prestar todo o apoio ao ídolo; já por parte do rubro negro paranaense, existe o apoio financeiro ao tratamento e a intenção do desenvolver alguma campanha de marketing para ajudar ainda mais o ex-atacante atleticano.

Oséas Reis dos Santos, começou a jogar futebol nas areias das praias de Salvador. Não foi preciso muito tempo para que olheiros percebessem o seu talento e o levassem para um clube profissional. O primeiro a contar com os gols de Oséas foi o Galícia, onde o atacante ficou um curto período, rumando para o Maruinense. Na equipe sergipana, adotou o visual que o tornaria famoso nacionalmente anos mais tarde: copiando um zagueiro do time, passou a cultivar cachinhos, depois de uma temporada em Sergipe retornou ao Galicia. Mas foi seu futebol que chamou a atenção de empresários espanhóis, que o viram jogar numa excursão do time baiano á Espanha em 1991 e assim Oséas ao lado de Gildo volante e Robson meia foram contratados para defender o Pontevedra time da terceira divisão espanhola.

Aos 22 anos, rumou para a Espanha. No Pontevedra, conquistou seu primeiro título, a terceira divisão espanhola. Antes de chegar ao Atlético, ele ainda teve uma pequena passagem pelo Uberlândia, e foi lá que dirigentes atleticanos descobriram seu futebol. Antonio Carletto Sobrinho e José Carlos Farinhaque participaram da negociação, que contou com total aprovação de Borba Filho, ex-técnico atleticano e que havia trabalhado com Oséas.

Técnico e veloz, além de excelente cabeceador, Oséas desembarcou na antiga Baixada em agosto de 1995. Ainda muito tímido, apresentava-se como “Oseinha da Bahia”, causando desconfiança nos torcedores. Porém, não tardou muito a mostrar suas qualidades. Quando Paulo Rink foi efetivado no time titular, durante o Campeonato Brasileiro da Série B, encontrou seu parceiro ideal. Apesar de serem de origens distintas, os dois formaram uma dupla perfeita. Eram dois atacantes altos, fortes e habilidosos e que ainda por cima sabiam fazer gols. Aquele time resgatou o orgulho atleticano e Oséas e Rink foram projetados a ídolos de uma nação. De quebra, Oséas foi ainda o artilheiro da Série B, com 14 gols, e foi decisivo para a conquista do título. Sua relação com a torcida foi tão boa que a diretoria do clube chegou a lançar um boné que tinha os famosos “cachinhos” de Oséas, o “Gullit da Baixada”.

Após o campeonato, Oséas e Paulo Rink tornaram-se os jogadores mais visados do Atlético. Porém, o presidente Mário Celso Petraglia fez jogo duro e se recusou a negociá-los tão cedo. A atitude mostrou-se acertada quando, em 1996, Oséas fez um brilhante Campeonato Brasileiro. Seus gols e atuações lhe valeram a convocação para três amistosos da Seleção Brasileira. Depois de alguns anos, o Atlético cedia novamente um jogador para a Seleção.

No ano seguinte, Oséas foi negociado com o Palmeiras por uma quantia jamais vista no futebol paranaense até então. Foi lá que o atacante conquistou seus maiores títulos, a Copa do Brasil de 1998 e a Taça Libertadores de 1999.

Ficha do Jogador:

Nome: Oséas Reis dos Santos.

Nascimento: Salvador (BA), 14.05.1971.

Clubes: Galícia, Maruinense, Pontevedra, Uberlândia, Atlético, Palmeiras, Cruzeiro, Santos, Vissel Kobe, Internacional, Albirex Niigata, Brasiliense e Seleção Brasileira.

No Atlético: 1995 a 1997. Campeão brasileiro da Série B em 1995.

Gols pelo Atlético : 54 gols

Fontes: Pesquisa Site Futebol 80 e furação.com

TUTTI BRASILIANI IN SERIE A DEL CALCIO

NOME

CLUBE ITALIANO

CLUBE BRASIL

POSIÇÃO

LUCIANO SIQUEIRA DE OLIVEIRA

CHIEVO VERONA

PALMEIRAS

MEIOCAMPISTA

MARCOS ARIEL DE PAULA

CHIEVO VERONA

ATACANTE

CARLOS EDUARDO D. LOURENÇO – RINCON

CHIEVO VERONA

SÃO PAULO

ZAGUEIRO

DIEGO FARIAS

CHIEVO VERONA

ATACANTE

PAULO VITOR BARRETO DE SOUZA

BARI

ATACANTE

DIEGO CAVALIERI

CESENA

PALMEIRAS

GOLEIRO

ANDERSON MIGUEL DA SILVA – NENÊ

CAGLIARI

IPATINGA

ATACANTE

FABIANO MEDINA DA SILVA

LECCE

VITÓRIA/BA

ZAGUEIRO

GUSTAVO FRANCHIN SCHIAVOLIN

LECCE

VASCO DA GAMA

ZAGUEIRO

JEDA CAPUCHO NEVES

LECCE

UNIÃO SÃO JOÃO

ATACANTE

MARCIO RAFAEL  FERREIRA DE SOUZA – RAFINHA

GENOA

CORITIBA

LATERAL DIREITO

ANDRÉ GONÇALVES DIAS

LAZIO

SÃO PAULO

ZAGUEIRO

ANDERSON HERNANDES DE CARVALHO

LAZIO

SÃO PAULO

MEIOCAMPISTA

FRANCELINO MATUZALÉM DA SILVA

LAZIO

VITÓRIA/BA

MEIOCAMPISTA

RAPHAEL ALVES DE LIMA – MARTINHO

CATANIA

PAULISTA JUNDIAI

MEIOCAMPISTA

FELIPE DIAS DA SILVA DELBELO

FIORENTINA

ZAGUEIRO

JULIO CESAR SOARES SPINDOLA

INTERNAZIONALE

FLAMENGO

GOLEIRO

MAICON DOUGLAS SISENANDO

INTERNAZIONALE

CRUZEIRO

LATERAL DIREITO

LUCIMAR DA SILVA FERREIRA – LUCIO

INTERNAZIONALE

INTERNACIONAL

ZAGUEIRO

THIAGO MOTTA

INTERNAZIONALE

JUVENTUS

MEIOCAMPISTA

PHILLIPE COUTINHO CORREIA

INTERNAZIONALE

VASCO DA GAMA

MEIOCAMPISTA

ALESSANDRO FAIOLHE AMANTINO – MANCINI

INTERNAZIONALE

ATLÉTICO MINEIRO

LATERAL DIREITO

KERLON MOURA SOUZA

INTERNAZIONALE

CRUZEIRO

ATACANTE

THIAGO EMILIANO DA SILVA

MILAN

FLUMINENSE/RJ

ZAGUEIRO

ALEXANDRE RODRIGUES DA SILVA – PATO

MILAN

INTERNACIONAL

ATACANTE

ROBSON DE SOUZA – ROBINHO

MILAN

SANTOS

ATACANTE

RONALDO DE ASSIS MOREIRA – RONALDINHO

MILAN

GRÊMIO

MEIOCAMPISTA

EMILSON CRIBARI

NAPOLI

LONDRINA

ZAGUEIRO

JUAN SILVEIRA DOS SANTOS – JUAN

ROMA

FLAMENGO

ZAGUEIRO

JULIO SERGIO BERTAGNOLI

ROMA

SANTOS

GOLEIRO

DONIEBER ALEXANDER MARANGON – DONI

ROMA

JUVENTUDE

GOLEIRO

CICERO JOÃO DE CEZARE – CICINHO

ROMA

SÃO PAULO

LATERAL DIREITO

RODRIGO FERRANTE TADDEI

ROMA

PALMEIRAS

MEIOCAMPISTA

FABIO HENRIQUE SIMPLICIO

ROMA

SÃO PAULO

MEIOCAMPISTA

JULIO CESAR BAPTISTA

ROMA

SÃO PAULO

MEIOCAMPISTA

ADRIANO LEITE RIBEIRO

ROMA

FLAMENGO

ATACANTE

FELIPE MELO VICENTE DE CARVALHO

JUVENTUS

GRÊMIO

MEIOCAMPISTA

AMAURI CARVALHO DE OLIVEIRA

JUVENTUS

SANTA CATARINA CLUBE

ATACANTE