Arquivo do Autor: Jose Ricardo Almeida

Sobre Jose Ricardo Almeida

Nasci na cidade de Nazaré (BA), no dia 28 de março de 1957, ano em que o meu Botafogo foi campeão carioca. Sou casado, tenho cinco filhas e seis netos, moro em Brasília desde o ano de 1972 e pesquiso a história do futebol brasileiro desde que me entendo por gente.

DOIS NOVOS ESCUDOS DE BRASÍLIA: O Flamengo que virou Cruzeiro

Pode parecer estranho, mas para chegar até o Cruzeiro temos que passar pelo Flamengo!

O Flamengo Esporte Clube foi fundado em 9 de março de 1976, em reunião realizada no auditório do Hospital das Forças Armadas, na cidade-satélite do Cruzeiro.

No mesmo dia foi eleita a primeira diretoria do clube, assim composta: Presidente – Armando Ribamar de Carvalho; Vice-Presidente – Genibaldo Fernandes Mendonça; 1º Secretário – Gildásio Gomes de Lima; 2º Secretário – Dineir Arcanjo de Almeida; 1º Tesoureiro – Gabriel Araújo de Almeida; 2º Tesoureiro – João Evangelista Silva; Diretor Técnico – Roberto Parentoni Martins; Chefes do Departamento de Futebol – Fernando Ignácio Baracho Martins e Arlindo Benício da Silva; Chefe do Departamento de Futebol Feminino – Maria Helena Pires Mello Alves; Chefe do Departamento Médico – Jarbas Passarinho Junior; Chefe do Departamento Social – José Odonor da Costa Ribeiro Filho; Chefe do Departamento de Carnaval – Gilvan Gomes de Lima e Preparador Físico – Sílvio Delmar Hollembach.

Na hora de escolher o nome do novo clube, um dos presentes, Joaquim Pereira de Barros, apoiado por uma pequena minoria, quis saber o motivo de ser Flamengo e não Cruzeiro. O Presidente eleito defendeu a tese de que o nome “Flamengo” poderia ser de âmbito regional e angariar a simpatia e o apoio de toda a população do Distrito Federal, enquanto que o nome “Cruzeiro” ficaria restrito àquele local.

Conforme seu estatuto, as cores da nova associação passaram a ser vermelha, preta e branca. O uniforme seria camisa com listras vermelhas e pretas na horizontal, calção branco e meias com listras vermelhas e pretas também na horizontal.

Pouco mais de um mês depois de sua fundação, o Flamengo teve a honra de participar do primeiro jogo da nova era do futebol profissional do Distrito Federal. No dia 21 de abril de 1976, no Estádio Pelezão, o rubro-negro perdeu para o Taguatinga, por 3 x 0. Formou com Arnaldo, Luís Carlos, Miltão, Jailton e Jorginho; Paulinho, Joel e Eudo; Chagas, Dicemir e Jonas. O treinador era Fernando Baracho.

Terminou o primeiro turno na sétima e penúltima colocação, com três pontos
ganhos, provenientes de uma vitória de 2 x 0 sobre o Gama e um empate de
1 x 1 com o Canarinho. Os três gols do Flamengo no turno foram marcados por Itamar.

Antes de começar o segundo turno, no dia 8 de junho de 1976 foi realizada uma Assembléia Geral Extraordinária. Acolhendo aos desejos expressos dos moradores do Cruzeiro, dos torcedores do Flamengo E. C., dos cronistas esportivos e, acima de tudo, a intenção da Federação Metropolitana de Futebol de ter em cada cidade-satélite o seu representante com o respectivo nome, foi aprovada por unanimidade a mudança na denominação de Flamengo Esporte Clube para CRUZEIRO ESPORTE CLUBE.

As cores da nova associação passaram a ser azul e branca e o uniforme semelhante ao do Cruzeiro, de Belo Horizonte (MG).

Entre o processo de aguardar o expediente com a autorização da Federação e após o devido registro em cartório, o clube continuou disputando o campeonato com o
nome de Flamengo.

O primeiro jogo com o nome de Cruzeiro somente aconteceu em 29 de agosto de 1976, diante do Grêmio Brasiliense, já pelo terceiro turno do campeonato daquele ano. Derrota de 2 x 1, com Zé Carlos marcando o gol cruzeirense.

Somando os pontos dos três turnos do campeonato, o agora Cruzeiro terminou na última colocação. Foram 14 jogos, uma vitória, dois empates e onze derrotas. Marcou sete gols e sofreu 29. Como consolo, foi campeão da Taça Disciplina de 1976, com 89 pontos negativos.

O Cruzeiro melhorou bastante o seu rendimento em 1977. Na primeira competição oficial do ano, o Torneio Imprensa, emplacou três vitórias seguidas (3 x 1 Gama, 2 x 1 Canarinho e 3 x 1 Demabra) para depois não vencer mais. Além desses resultados, conseguiu um honroso empate com o poderoso Brasília (que se sagrou campeão do torneio). Chegou em quarto lugar no torneio, somente um ponto atrás dos segundos colocados Canarinho e Corinthians. Nos oito jogos que disputou, obteve três vitórias, três empates e duas derrotas. Marcou dez gols e sofreu 9.

Um dos jogadores que mais chamava a atenção no Flamengo era o goleiro Cacalo, com suas roupas extravagantes (bermudas berrantes, boné e gravata), espelhando-se no seu ídolo, o goleiro argentino Miguel Angel Ortiz, na época defendendo o Atlético Mineiro.

Se a parte técnica deu sinais de melhoria, o mesmo não aconteceu com a administrativa. Por vários motivos, expostos adiante, o Cruzeiro não disputou o campeonato de 1977.

Para piorar ainda mais a situação caótica em que se encontrava, em 18 de novembro de 1977, o maior incentivador do Flamengo/Cruzeiro, o sargento Armando Ribamar de Carvalho, renunciou à Presidência do clube.

Dentre outras coisas, alegou falta de apoio dos diretores do Cruzeiro (afirmando que houve deserção total), a falta de respaldo financeiro e o desinteresse dos moradores da cidade-satélite. Além disso, tinha que pagar as dívidas que foram feitas em seu nome. O Cruzeiro tornou-se o maior devedor da Federação, acumulando dívidas de mais de Cr$ 30.000,00.

Logo depois, Armando tomou posse como 2º Vice-Presidente da Desportiva Bandeirante.

O Cruzeiro encerrou suas atividades em 1978.

Colaboração: Marcus Amorim.

ESCUDO INÉDITO: PILOTO ATLÉTICO CLUBE, DE BRASÍLIA

 

Caríssimos,

Na busca por novas matérias e novas pesquisas para serem postadas no blog Almanaque do Futebol Brasiliense, encontrei num cartório de Brasília um papel timbrado com o escudo do Piloto Atlético Clube, que estou disponibilizando aos amigos do História do Futebol, bem como um pequeno histórico.

Quero deixar registrado o meu muito obrigado ao Marcus Amorim, que redesenhou o escudo.

PILOTO ATLÉTICO CLUBE

O Piloto Atlético Clube foi fundado em 25 de agosto de 1967, após reunião realizada na sala nº 703, no 7º andar do Edifício Seguradoras – IRB, da qual participaram 27 pessoas.

Sua primeira diretoria foi assim formada: Presidente – Carlos Adalberto Estuqui; Vice-Presidente – Idílio Lóss; Secretário – Renato Antônio Maia; Vice-Secretário – José Eduardo Perdigão da Cunha; Tesoureiro – Lacir Evander Coutinho; Vice-Tesoureiro – Márcio Cyrne de Macedo; Diretor de Esportes – Sirineu Lasmar de Melo; Diretor Social – Dirceu Ramos da Silva; Diretor de Patrimônio – Martiniano Alves Coelho; Diretor Técnico – Alício Santos. Suplentes da Diretoria – Carmelito Cardoso da Silva, Luiz Araújo de Souza, José Gonçalves Ribeiro Filho, Hilton Ladislau de Moura e José Paulino da Silva.

Depois de efetivarem a composição do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal, foram definidas que as cores cinza e branca seriam as oficiais do clube, a figurarem em bandeiras, flâmulas, uniformes e em todos os papéis do clube.

Embora fundado na vigência do profissionalismo, só disputou campeonatos amadores até filiar-se à Federação Desportiva de Brasília em 1969, quando tomou parte do campeonato daquele ano.

Seu começo foi animador. Em sua primeira participação oficial, no dia 20 de abril de 1969, no Estádio Pelezão, com arbitragem de Silvio Fernandes, venceu o Atlas por 7 x 0. Magno (2), Melinho (2), Lula, Orlando e Paulo Roberto (contra) marcaram os gols do Piloto. Aplicou outra goleada no dia 26 de abril, desta vez sobre o Alvorada, por 4 x 0. Empatou em 0 x 0 com o Serviço Gráfico em 4 de maio, venceu o Unidos de Sobradinho por 2 x 1 (11.05) e conheceu sua primeira derrota em 18 de maio, diante do Rabello (3 x 2).

No total, no primeiro turno, foram 10 jogos. Ficou em quinto lugar no Grupo A, o que lhe deu o direito de passar para a Fase Final, que reuniria doze clubes (os seis primeiros colocados de cada grupo).

Também começou bem a Fase Final, com vitórias sobre dois fortes times de Taguatinga: 3 x 2 no Flamengo e 1 x 0 no Brasília. Depois disso, perdeu mais do que ganhou e ficou com a oitava colocação. Foram onze jogos, com cinco vitórias, um empate e cinco derrotas. Marcou 14 gols e sofreu 19. Defenderam o Piloto os goleiros Moacir e Marcinho; os zagueiros Orlando, Moacir II, Walmar, Délio, Japão, Afonsinho, Maruim e Jackson e os atacantes Sabino, Melinho, Tote, Baixinho, Lula, Irineu, Borales, Alemão, Magno e Sinval.

Foi muito mal nas duas competições oficiais que disputou em 1970. Na primeira, o Torneio “Governador Hélio Prates da Silveira”, com oito equipes participando, ficou com a sétima colocação. Nos sete jogos que disputou, venceu apenas um, empatou dois e perdeu quatro. Foram oito gols a favor e treze contra. Também não foi nada bem no campeonato oficial de 1970, disputado por dez equipes, quando chegou na oitava colocação, não se classificando para disputar a Fase Final (somente os seis primeiros colocados a disputaram). Com apenas duas vitórias e três empates nos seus 9 jogos, somou sete pontos. Seu artilheiro foi Paulinho, com cinco gols.

Como curiosidade, registramos que o primeiro jogo na Loteria Esportiva envolvendo clubes de Brasília aconteceu no Concurso Teste nº 16, com jogos nos dias 19 e 20 de setembro de 1970. Neste jogo, o Piloto perdeu para o Planalto, por 2 x 1. Coluna 2!

Em 1971, quase chegou ao fundo do poço. Novamente foi muito mal no Torneio Governador do Distrito Federal, chegando ao ponto máximo de ser penalizado com a perda de pontos em alguns jogos por não estar em dia com os “cofres” da Federação Desportiva de Brasília. Ficou com a nona posição, na frente apenas de Coenge e CSU, que desistiram do campeonato antes do seu término. Seu último jogo aconteceu em 9 de maio de 1971, com vitória de 2 x 1 sobre o Gaminha, pelo Torneio Candango, no campo da Cultural Mariana, no Gama, com arbitragem de Amauri de Barros. Itamar e Zé Grilo marcaram para o Piloto e Chiquinho para o Gaminha. Três dias depois (12.05.1971), o Piloto encaminhou ofício a Federação Desportiva de Brasília solicitando dispensa da participação nos três últimos jogos do Torneio Candango. Apesar de ter a solicitação indeferida, ainda assim não compareceu aos jogos.

A situação ficou tão crítica que nem se inscreveu para participar do campeonato de 1971. Retornou em 1972, quando tentou montar um bom time com as contratações de jogadores veteranos, como o goleiro Matil e o ponteiro Manoelzinho (ambos ex-Civilsan), e jovens promessas, como Péricles de Carvalho (ex-Defelê). Chegou na quarta colocação, com a seguinte campanha: 12 jogos, 4 vitórias, 4 empates e 4 derrotas. Marcou 13 gols e sofreu 16. Totalizou 12 pontos ganhos. Sete equipes participaram desse campeonato, vencido pela A. A. Serviço Gráfico. Péricles foi o artilheiro do time com 4 gols. Como consolo, ganhou a Taça Disciplina, com 11 pontos negativos. Defenderam o Piloto em 1972 os seguintes jogadores: Goleiros: Bonomo, Toninho, Matil, Waldemar e Ernani; Defensores: Célio, Walter, Junior, Quarenta, Lima, Amaury e Piau; Atacantes: Manoelzinho, Paiva, Sabará, Heitor, Paulinho, Valdecy, Tião, Péricles, Zé Grilo e Zequinha. O treinador era Didi de Carvalho.

Quando se esperava por um equilíbrio, isso não aconteceu. Em 1973, chegou a se inscrever no campeonato, mas depois desistiu, antes do seu início (em 25 de agosto de 1973). Desfiliou-se neste mesmo ano, segundo algumas fontes após perder o apoio da TCB – Transportes Coletivos de Brasília, empresa estatal de transportes do Governo do Distrito Federal.

UM NOVO BLOG PARA FALAR DA HISTÓRIA DO FUTEBOL DE BRASÍLIA

 

Depois que vi surgirem blogs especializados no futebol de outros Estados do Brasil, principalmente o “Baú Velho”, muito bem administrado por meu amigo amazonense Carlos Zamith, passei a pensar em fazer algo semelhante em relação ao futebol de Brasília.

Neste novo blog, tentarei divulgar um pouco mais da história do futebol de Brasília, iniciada bem antes da inauguração da nova Capital do Brasil, em abril de 1960. Seus clubes, seus craques, dirigentes, jogos históricos, fatos e fotos, principais acontecimentos que fizeram Brasília vibrar com o futebol!

A maior parte do material a ser disponibilizado neste blog vem de uma grande pesquisa que fiz, por vários anos, em centros de documentação de jornais, bibliotecas e até mesmo entrevistando ex-jogadores e ex-dirigentes, conseguindo reunir vasto material histórico. Talvez o lógico fosse guardar todo esse material para, um dia quem sabe, editar um livro. Mas os anos se passaram e nunca houve interesse das entidades oficiais e muito menos de alguém querendo ajudar nas despesas de publicação da obra.

Para não ficar mais alguns anos com essas informações escondidas dentro de armários empoeirados, resolvi lançar o blog.

Não precisa dizer que conto com a colaboração de todos os amigos que aprenderam a gostar do futebol de Brasília, enviando comentários e críticas construtivas.

A partir de amanhã, estarei colocando as postagens.

O endereço é o seguinte:

http://historiafutebolbrasiliense.blogspot.com/

O ESCUDO DO RABELLO (DF)

Rabello+-+DFCaros,

A fim de esclarecer uma dúvida surgida na semana passada, publico o escudo oficial do Rabello, de Brasília.

A próxima dúvida a ser esclarecida será a do escudo do Guanabara.

TIREI DO VIDEO..EDU

rabello

 

E este eu tirei da faixa de campeão de um ex-jogador do Rabello. Por enquanto, vai perdurar a dúvida se as letras de cima eram vermelhas ou pretas.

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O Primeiro jogo Interestadual da Seleção da Federação Paulista de Futebol

Patrocinado pela Federação Paulista de Futebol, realizou-se no dia 15 de outubro de 1933, à tarde, no campo do C. A. Juventus, um encontro amistoso entre o selecionado oficial daquela Federação e o primeiro quadro do Botafogo F. R., do Rio de Janeiro.

Era uma partida em torno da qual reinava grande interesse, considerando-se o fato de ser a primeira vez que iria atuar a seleção de amadores de São Paulo e contra um conjunto que muito se tem imposto na Capital da República, tendo sido o campeão carioca do último ano.

Entretanto, a partida não correspondeu à expectativa. Ambos os contendores tiveram atuação que muito deixou a desejar. Foi completamente falho de técnica, se bem que equilibrado, motivo porque, achamos que um empate seria um resultado mais justo.

Os dois quadros agiram, em verdade, com muito entusiasmo, mas quase completamente desorientados. Os passes trocados entre os 22 elementos, com raras exceções, eram indecisos e falhos. Tivemos mesmo a impressão que muitos jogadores se encontram bem fora de forma, quer no onze paulista, quer no carioca.

Momentos houve, não resta dúvida, em que algumas jogadas puderam empolgar a pequena assistência, mas esses momentos eram logo desfeitos com um chute desorientado de algum jogador.

Poucas foram as avançadas, de ambas as partes, que terminaram com bom arremate e, conseqüentemente, puderam proporcionar defesas perigosas.

A linha atacante dos guanabarinos, sem o concurso de Nilo e Paulinho, não se entendia. Somente Carvalho Leite teve ocasião de demonstrar que ainda possui um jogo mais ou menos técnico, com os seus passes sempre bem orientados, mas inutilizados por seus companheiros.

O quinteto atacante paulista teve em Raul e Barão os seus dois melhores homens.

Foi, como vemos, uma partida onde a técnica foi substituída pela grande vontade de vencer de que se achavam possuídos os jogadores em campo.

Arbitrou o encontro o Sr. Mário Passerotti, cuja atuação foi bastante fraca. Mostrou-se, não poucas vezes, indeciso, o que prejudicou sobremaneira o desenvolver do prélio. Anulou um tento marcado por Carvalho Leite, ponto esse que, ao nosso ver, foi bastante lícito, para, logo a seguir, consignar um dos paulistas, marcado por Pupo, quando este jogador se encontrava em visível impedimento.

OS QUADROS

Os conjuntos jogaram com as seguintes organizações:

BOTAFOGO: Victor, Ludovico e Vicente; Mosqueira, Ariel e Pamplona; Átila (Waldyr), Eloy, Carvalho Leite, Jayme e Pirica.

FEDERAÇÃO PAULISTA: José Roberto, Nenucho e Segalla; Nerino, Dudu e Munhoz; Raul, Barão, Miguel, Ratto e Pupo.

Fonte: Folha da Noite, 16.10.1933.

Notas do Jornal do Brasil:

1. Com seis minutos de jogo, Raul marca o primeiro gol da seleção paulista;

2. Aos trinta e três minutos, Segalla tem uma indecisão, do que se aproveita Carvalho Leite para empatar;

3. O primeiro tempo termina com empate em 1 x 1;

4. Carvalho Leite fez um gol que o árbitro anulou por impedimento;

5. Nos últimos momentos do jogo, Pupo consegue fazer o segundo ponto dos paulistas. O segundo tento os locais foi feito quando Pupo estava em impedimento e o árbitro não assinalou.

A EXCURSÃO DO SPORTING, DE PORTUGAL, AO BRASIL, EM 1928

No dia 1º de julho de 1928, o Sporting desloca-se ao Brasil, no paquete “Alcântara”, tornando-se a primeira equipe portuguesa a visitar o Brasil.

15.07.1928

FLUMINENSE 4 x 1 SPORTING

Local: estádio da Rua Guanabara, Laranjeiras, Rio de Janeiro (RJ)

Árbitro: Carlos Martins da Rocha

Gols: Lagarto, Preguinho (2) e Alfredo / João Santos

Fluminense: Batalha, Paulo e Py; Nascimento, Fernando Giudicelli e Fortes (Ivan); Ripper, Lagarto, Alfredo, Preguinho e Milton.

Sporting: Cypriano, Carlos Alves e Jorge Vieira; Martinho, Serra e Mathias Lopes; Maia, Abrantes (João Santos), A. Martins, Cervantes e José Manoel.

Obs.: primeiro jogo do Sporting com as camisas listradas.

22.07.1928

VASCO DA GAMA 1 x 1 SPORTING

Local: São Januário

Árbitro: Luiz Vinhaes

Gols: Pepico / Martins

Vasco da Gama: Jaguaré, Hespanhol e Itália; Rainha, Nesi e Mola; Paschoal, Pepico, Russinho, Américo e Sant’Anna.

Sporting: Roquette, Jorge Vieira e Carlos Alves; Mathias Lopes, Serra e João Francisco; Liberto Santos, Cervantes, A. Martins, Mendes e José Manuel.

29.07.1928

FLUMINENSE 3 x 2 SPORTING

Local: estádio da Rua Guanabara, Laranjeiras, Rio de Janeiro

Árbitro: Carlos Martins da Rocha

Gols: Alfredo, Preguinho e Lagarto / A. Martins e João Santos

Fluminense: Batalha, Paulo e Py; Nascimento, Fernando Giudicelli e Fortes; Ripper, Lagarto, Alfredo, Preguinho e Milton.

Sporting: Roquette, Carlos Alves e Jorge Vieira; João Francisco, Serra e Oliveira; Mendes, Teixeira, A. Martins (Mathias Lopes), Cervantes (João Santos) e José Manoel.

02.08.1928

SELECÇÃO CARIOCA 3 x 2 SPORTING

Local: São Januário

Árbitro:

Gols: Moderato, Osvaldinho e Telê / Mendes (2)

Seleção Carioca: Jaguaré (Vasco da Gama), Hélcio (Flamengo) e Pennaforte (América); Nascimento (Fluminense), Floriano (América) e Benevenuto (Flamengo); Paschoal (Vasco da Gama), Osvaldinho (América), Alfredo (Fluminense), Telê (Andaraí) e Moderato (Flamengo).

Sporting: Roquette, Carlos Alves e Jorge Vieira; Martinho, Serra e Mathias Lopes; Liberto Santos, Mendes, A. Martins, Cervantes e José Manoel.

Obs.: os portugueses não puderam se apresentar em São Paulo em virtude de três jogadores não haverem conseguido licença para permanecerem no Brasil maior número de dias e ainda por haverem adoecido dois outros jogadores. Assim, São Paulo viu-se privado de apreciar a técnica dos bravos futeolistas lusos, apesar dos insucessos do Sporting no Rio de Janeiro.

O FUTEBOL DE SERGIPE NO ANO DE 1953

Presidente da Federação: José Conde Sobral

12.01.1953

Eleição na Federação Sergipana de Desportos para o biênio 53/54:

Presidente – Deocleciano Ramos

Vice-Presidente – Itamar Sulz Rocha

Departamentos:

Administrativo – Chateaubriand Pinto Bandeira

Técnico – Enoque Alves do Nascimento

Médico – Manoel Carlos Netto Souto

Finanças – Antônio de Oliveira Filho

Árbitro – Américo Alvares de Azevedo

Classista – Antônio Nascimento Continue lendo