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Esporte Clube Nacional – Itatiaia (RJ): Fundado em 1951

O Esporte Clube Nacional é uma tradicional agremiação do município de Itatiaia, situada na região Sul Fluminense do estado do Rio de Janeiro (RJ). O “Clube do Povo” foi Fundado no sábado, do dia 08 de Dezembro de 1951 , com o nome de Guarani Futebol Clube. Em 20 de agosto de 1958, quando foi registrado, a agremiação adotou o nome atual: E.C. Nacional. As suas cores: verde e branco.

A 1ª Diretoria foi composta pelos seguintes membros: Sebastião Bernardo, José Aníbal Carneiro, Guilherme Camejo, Joaquim Carvalho Lemos, Joaquim Isidoro Coutinho e Arthur Alberto Leite Junior.

Os seus Presidentes ao longo da sua história foram os seguintes: Sebastião Bernardo, Elias Ferreira, José Coutinho, Luís Gomes Rabelo, José Nicanor de Barros e ultimamente, André Valente

O grande rival do Nacional é o Atlético Clube Itatiaia. O encontro entre essas duas equipes agitavam os torcedores itatiaienses, atraindo um grande número de pessoas nos jogos.  

No início das suas atividades o Nacional era filiado a Liga Desportiva de Resende (LDR), onde se sagrou campeão em duas oportunidades. Posteriormente, em 22 de Junho de 1990, quando presidentes do Atlético Clube Itatiaia e Esporte Clube Nacional se uniram a fim de fundar a Liga Desportiva de Itatiaia (LDI), passaram a jogar as competições no seu município. O 1º presidente provisório da Liga foi Jorge Barbosa da Silva, que após organizar a sua administração.

Primeiro Campeão Citadino: Esporte Clube Nacional

EM PÉ (esquerda para a direita): Samambaia, Newton Careca, Ary, Deleco, Mirinho, Fernando (C), Mazinho, Pedro Antônio, Tiãozinho, Marquinho, Afrânio e Djalma.

AGACHADOS (esquerda para a direita): : Toninho Romário, Batista, Geovane, Serjão, Murilo, Jarbinha e Henrique.

No primeiro, extra-oficial, sagrou-se campeão o União da Vila Futebol, em 1990. Nos oficiais, o Esporte Clube Nacional tornou-se o 1º campeão do Município em 1991, invicto tendo como Vice o Atlético Clube Itatiaia.

O título foi alcançado na segunda partida da final, do 1º Campeonato Oficial de Amador de Itatiaia. Assim, o Nacional foi campeão de forma invicta, tendo o ataque mais positivo (33 gols), a defesa menos vazada (nove gols sofridos) e o artilheiro do certame: Toninho Romário com 11 gols. Ao todo foram 15 jogos, com 11 vitórias e quatro empates.

O time do Nacional campeão tinha a seguinte formação e numeração:

1 – Afrânio;

2 – Ary,

3 – Serjão,

4 – Fernando,

6 – Mazinho,

5 – Marquinho,

7 – Batista,

8 – Murilo,

10 – Geovane,

9 – Henrique,

11 – Toninho Romário

Técnico: Newton Careca.

No ano seguinte, em 1992, foi a vez do Novo Cimafe Futebol Clube, ficando com Vice o Verona Futebol Clube. Neste período, outros eventos foram realizados, sobretudo, buscando atingir os jovens do nosso município, e foi com esses eventos importantes, tais como: Campeonatos de Juvenil em 1992, quando sagrou-se campeão o Verona Futebol Clube.

O Campeonato de Juniores, também em 1992, quando teve como campeão o Esporte Clube Nacional, que surgiram as oportunidades que foram dadas a vários atletas juvenil, que posteriormente atuaram no Fluminense Football Club, do Rio de Janeiro e no Flamengo. Alguns destes atletas foram os seguintes: Bebeto, Altair, Flavinho, Xando, Alan, Alessandro Couto, Alex e Sirlei

FOTOS: Acervo de Murilo Souza de Oliveira (ex-jogador do Nacional)

Desenhos e texto: Sérgio Mello

FONTES: Academia Itatiaiense de História

Esporte Clube Maravilha – Rio de Janeiro (RJ): Fundado em 1939

Pesquisa, desenhos e texto: Sérgio Mello

O Esporte Clube Maravilha foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). O “Alviceleste Maravilhense” foi Fundado no domingo, do dia 02 de Abril de 1939, como Sport Club Maravilha, por um grupo de desportistas liderados por Altair Pereira, Eloi Genovês, Geraldo de Souza, Petrônio Marcos, entre outros.    

Um breve resumo sobre a história do clube

O 1º campo (de propriedade do I.A.P.C., cedido por empréstimo) era modesto e dividia o espaço com outra equipe (Unidos). Posteriormente com a extinção do Unidos passou a gerir o campo sozinho, que ficava na Rua da Bica, em Quintino.

Até no final década de 40, a Sede provisória ficava na Praça Tiradentes, no Centro do Rio. Graças ao árduo trabalho do presidente do clube, Floriano Peixoto Resende, na noite de sábado, às 21 horas, no dia 18 de dezembro de 1954, o clube inaugurou a sua Sede própria que ficava situada na Rua Cupertino, nº 395, Quintino Bocaiúva, na Zona Norte do Rio (RJ). A mesma foi adquirida com enorme sacrifício, por meio das cotas dos sócios-proprietários e mensalidades.  

Contando com o 1º e 2º Quadros, a diretoria do Maravilha criou o quadro Infantil, no início de novembro de 1941. Além do futebol, o clube também contava com uma forte equipe de Tênis de Mesa

Em 1954, se sagrou campeão do Campeonato de Futebol Independente, organizado pelo jornalista Julio Neves e do qual contou com a participação de cerca de 80 clubes. Na final, após perder para os Irmãos Goulart por 5 a 3, no jogo de ida, em Olaria, o Maravilha reverteu o quadro venceu por 2 a 1, no Estádio Figueira de Melo, levantando a taça.

Maravilha jogou no Maracanã – Parte I

No sábado, do dia 09 de Abril de 1955, o Flamengo goleou o Santos por 5 a 1, válido pelo Torneio Rio – São Paulo. Na preliminar, o Maravilha jogou pela primeira vez no imponente Estádio Mario Filho, o Maracanã.

O adversário foi o Torres Homem Futebol Clube, do Bairro de Botafogo, filiado no Departamento Autônomo. Num jogo bastante movimentado, acabou empatada em 3 a 3.

O Maravilha vencia quando no “apagar das luzes” o zagueiro Joel, numa jogada de pura infelicidade, acabou marcando contra o próprio patrimônio. Os gols do Maravilha foram assinalados por Pitoca, duas vezes, e Cica um tento. O time jogou assim: Caju; Petrônio e Joel; Cunhado (Telo), Célio (Maneco) e Cicino; Cica, Lico (Taica), Azambuja, Buja (Renato), Jair  e Pitoca.   

No começo de 1956, o clube contava com 85 sócios proprietários, 315 contribuintes (sendo 55 juvenis) e mais seis diretores e conselheiros, dando um total de 400 associados. Segundo membros do clube, uma torcida de cerca de 2 mil pessoas.

Maravilha voltou a jogar no Maracanã e entregou uma flâmula ao craque Puskas

Ferenc Puskás abraçado com os jogadores do Maravilha

Na noite de sábado, às 19h30min., do dia 02 de Fevereiro de 1957, na preliminar do amistoso internacional entre Flamengo e Honved (base da Seleção Húngara, na época), o Maravilha voltou a pisar no gramado do Maracanã.

O Maravilha acabou derrotado pelo Modelo, de Bonsucesso (campeão do Torneio realizado pelo Bonsucesso Futebol Clube) pelo placar de 2 a 1, sofrendo, numa cobrança de penalidade máxima, o tento derradeiro no fim da partida.

No intervalo da preliminar, os jogadores do Maravilha ofereceram aos jogadores húngaros uma flâmula, como o craque Ferenc Puskás.  No segundo tempo, o Modelo, reforçado por jogadores do Aspirantes do Bonsucesso F.C. conseguiu o tento da vitória no final da peleja.

Gol de pênalti que deu a vitória ao Modelo
O goleiro Tide (Maravilha), entregando a flâmula a Farago

Time de 1941: Antoninho; Abraão e Raulino; Ney, Aprígio e Ovídio; Faustino, Altino, Antonio, Oswaldo e Donato. Reservas: Larry, Hamilton, Hélio, Luiz, Nascimento, Domingos, Nelson I e Nelson II.  

Time de 1953: Tide (Hugo); Petrônio (Medroso) e Esquerdinha; Joel, Cunhado e Cicino; Cica, Jair, Taica, Rogério (Osvaldo) e Guará (Djalma).  

Time de 1954: Tide (Hugo); Petrônio e Esquerdinha (Joel); Maneco, Célio e Cicino; Cica, Taica, Lico, Renato, e Rogério.  

Time de 1955: Caju; Toninho (Petrônio) e Joel (Maneco); Cunhado (Telo), Célio e Cicino; Cica, Lico (Taica), Azambuja (Geraldo), Jair (Renato) e Pitoca (Buja).  

Time de 1956: Caju; Petrônio e Joel; Maneca, Telo e Cicino; Cica, Lico, Arlindo, Jaú e Pitoca.  

FONTES: Gazeta de Notícias (RJ) – A Noite (RJ) – Jornal dos Sports – Diário de Notícias (RJ) – Diário da Noite (RJ) – Tribuna da Imprensa (RJ)

Tamoio de Ramos Futebol Clube – Rio de Janeiro (RJ): Fundado em 1952

O Tamoio de Ramos Futebol Clube foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Um grupo de garotos residentes na Rua Dr. Noguchi, Travessa Salvador Maciel e Rua Diogo Brito, no bairro de Ramos resolveram se reunir para Fundar o clube, no Domingo, do dia 11 de Maio de 1952.

A primeira providência foi curiosa: na barreira existente na Rua Roberto Silva, pertencente ao Sr. Luiz Pacheco Drummond pintaram, numa pedra o escudo do clube.

Os senhores Severino Pinto de Araújo, Rubem Pinto de Araújo, Rubem das Neves, Fenelon Pinheiro (Lucas), Érico Loyola Rêgo, Nelson Herdeiro, Domingos Dias Teixeira e Djalma Ferreira da Silva vendo o esforço dos jovens, que começaram a jogar suas “peladas” acharam que deviam auxiliá-los, assistindo aos jogos e contribuindo financeiramente para melhoria do já então futuroso clube. As primeiras camisas, chuteiras, meias e calções foram comprados mediante um rateio em que entraram aqueles desportistas.

História do escudo

A principio o escudo pintado na pedra era semelhante ao São Cristóvão; em preto e branco; posteriormente foi modificado, passando a ser tricolor: azul, encarnado e branco em listras verticais separadas da parte de cima por uma faixa com os dizeres: Tamoio F.C.; na parte de cima duas flechas cruzadas, a simbolizar o nome “tamoio“. A ideia da mudança das cores e do escudo pertenceu ao desportista Nelson Herdeiro, por um simples fator: ele era desenhista e projetou o distintivo.

Em assembleia geral foi definida a 1ª Diretoria, que foi constituída pelos seguintes membros:     

Presidente – Djalma Ferreira;

Secretário Geral – Nelson Machado;

Tesoureiro – José Francisco Herdeiro;

Diretor de Esportes – Érico Loyola Rêgo;

2º Secretário – Nelson Herdeiro

Procurador – Nilson de Oliveira Ramos;

Diretor de Patrimônio – Osvaldo de Andrade.

Praça de Esportes

O seu campo ficava localizado no caminho do Itararé, ao lado de outros campos, ou sejam: Unidos do Itararé, Alvaceli Futebol Clube, Itaóca Futebol Clube e Antunes Futebol Clube, no bairro Jardim Ana Maria. No começo de 1956, o clube contavam com 140 associados. Segundo Nelson Machado, então presidente do clube em 1956, a maior vitória foi sobre o Cruzeiro do Sul Futebol Clube, campeão invicto de Petrópolis, por 2 a 1, no Estádio da Rua Bariri, em Olaria. 

Elenco em 1956

Goleiros: Zezinho e Renildo;

Zagueiros: Roberto, Darci, Osmar, João, Nelson e Zilmo;      

Médios: Neca, Flávio, Ézio, Djalma e Guilherme

Atacante: Harlei, Washington, Nei, Sobrinho, Zeca, Canucho e João.

Time base de 1960: Renilton; Sérgio e Walter; Leleco, Cícero e Joel; Washington, Tião, Zezinho, Índio e João.

FONTES: Tribuna da Imprensa (RJ) – Jornal dos Sports

Foto Rara de 1972: São Cristóvão de Futebol e Regatas (RJ)

EM PÉ (esquerda para a direita): Triel, Norival, Celso, Madeira, Dias e Almir;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Valdo, Ivo Sodré, Eraldo, Jair Santos e Alexandre. Destes, faleceram: Madeira, Almir e Ivo Sodré.

Acima o time posado do São Cristóvão de Futebol e Regatas, no Estádio de Moça Bonita, no bairro de Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, que saiu postado na revista Placar, em 1972:            

FOTO: Acervo de José Leôncio Carvalho

Foto Rara de 1972: Olaria Atlético Clube/RJ, com Garrincha, em Juazeiro do Norte (CE)

EM PÉ (esquerda para a direita): Aluísio, Fernando Pirulito, Mario Tito, Pedro Paulo, Altivo e Mineiro;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Garrincha, Ézio, Roberto Pinto, Salvador e Carlos Antonio.
Destes, já faleceram: Mario Tito, Pedro Paulo, Garrincha, Roberto Pinto e Salvador.

Na foto posada (acima), onde está Mané Garrincha, defendendo as cores do Olaria Atlético Clube, referente ao amistoso nacional contra o Combinado Icasa-Guarani. A partida transcorreu na sexta-feira, do dia 21 de abril de 1972, no Estádio Municipal Mauro Sampaio, o “Romeirão“, em Juazeiro do Norte (CE).

O clube da Rua Bariri recebeu a cota de Cr$ 25 mil pelo jogo. Após a partida, Mané Garrincha foi homenageado, onde recebeu o título de “Cidadão Juazeirense“, pela Câmara Municipal de Juazeiro do Norte, proposto pelo vereador Francisco Rocha da Silva.      

No final da peleja, o Combinado Icasa-Guarani venceu pelo placar de 3 a 1. A presença de Garrincha levou ao Romeirão o maior público de sua história: com mais de 15 mil pagantes. Mané Garrincha conseguiu os seus dribles clássicos (saída para a direita) sobre o lateral Catolé, o “João” da vez.

Da esquerda para direita: Francisco Bezerra (gerente das extintas Casas Pernambucanas), Edmilson Bezerra (dirigente da Liga Desportiva Juazeirense), Garrincha, Francisco Gama e Ednaldo Dantas (ambos dirigentes do Guarani).

FOTO POSADA: Acervo de José Leôncio Carvalho

FOTO: Acervo de Wilton Bezerra

FONTES: Jornal dos Sports – Correio da Manhã (RJ) – Diário de Pernambuco

Foto Rara de 1971: Olaria Atlético Clube (RJ)

EM PÉ (esquerda para a direita): Haroldo, Pedro Paulo, Altivo, Miguel, Roberto Pinto e Alfinete;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Marco Antonio, Luiz Carlos Feijão, Osni, Fernando Pirulito e Salvador.
Destes, já faleceram: Pedro Paulo, Roberto Pinto, Luiz Carlos Feijão e Salvador.  

Foto posada (acima) enviado pelo amigo José Leôncio Carvalho, do Olaria Atlético Clube, no domingo do dia 14 de Março se 1971. Nesse dia o clube da Rua Bariri enfrentou o Bonsucesso Futebol Clube, o “Clássico da Leopoldina“, válido pela 2ª rodada do Campeonato Carioca da 1ª Divisão daquele ano.

A partida teve início às 17h45min., no estádio General Severiano (propriedade do Botafogo de Futebol e Regatas), no bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio. Essa partida fez parte da Loteria Esportiva, o teste nº 33, cujo prêmio era de Cr$ 4.320.344,60.

Aos 43 minutos do segundo tempo da partida, um gol contra do goleiro do Bonsuça, Ubirajara, decretou a vitória do Olaria pelo placar de 2 a 1. O jogo foi equilibrado e muito disputado, e agradou o pequeno publico presente – apenas 169 pagantes. O Olaria, um pouco melhor, acertou três bolas na trave.  

O Bonsucesso começou o jogo em ritmo muito veloz e, aos 9 minutos, Jair Pereira abriu o marcador. A jogada nasceu de cobrança de Gibira, que lançou a bola sobre a área. O goleiro Pedro Paulo rebateu e Jair tocou para o fundo das redes.

O Olaria não se abateu. Roberto Pinto foi à frente e as constantes deslocações de Osni, permitiram boas penetrações de Marco Antônio pela direita e de Luís Carlos pela esquerda.

Luís Carlos, aos 17 minutos, recebeu livre na área e chutou fraco, acertando a trave. Dois minutos depois foi a vez de Altivo. Bateu uma falta de fora da área e Ubirajara fez uma defesa milagrosa.

Aos 25 minutos, Olaria chegou ao empate. Roberto Pinto aproveitou a falha da defesa do rubro-anil para marcar o gol. Logo após o gol, o zagueiro Dutra reclamou falta na jogada que resultou no gol e acabou expulso. Assim, Oberdã passou para a zaga e o ataque do Bonsuça perdeu poder ofensivo.

No segundo tempo, o jogo ficou equilibrado até aos 20 minutos, com boas oportunidades de gol de ambos os lados. Osni, aos 10 minutos, em condições de marcar e Ubirajara mandou para escanteio.

O técnico do Olaria, Jair da Rosa Pinto fez duas alterações: saindo Luís Carlos Feijão e Fernando Pirulito para as entradas de Humberto e Afonsinho, respectivamente.

A partir daí o clube da Rua Bariri cresceu de produção e começou a pressionar. Aos 40 minutos, novamente o zagueiro Altivo chutou no travessão, ao cobrar uma falta de fora da área.

OLARIA A.C.2X1BONSUCESSO F.C.
LOCALEstádio General Severiano, no bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio. (RJ)
CARÁTER2ª rodada do Campeonato Carioca de 1971
DATADomingo, do dia 14 de Março de 1971
HORÁRIO17 horas e 45 minutos
RENDACr$ 925,00
PÚBLICO169 pagantes
ÁRBITROJosé Teixeira de Carvalho
AUXILIARMário Leite dos Santos e Edelmar Freire
CARTÃO VERMELHODutra (Bonsucesso)
OLARIAPedro Paulo; Haroldo, Miguel, Altivo e Alfinête; Fernando Pirulito (Afonsinho) e Roberto Pinto; Marco Antônio, Osni, Luís Carlos Feijão (Humberto) e Salvador. Técnico: Jair da Rosa Pinto
BONSUCESSOUbirajara; Natal, Dutra, Jurandir e Romero; Oberdã e Gibira; Moreira, Jair Pereira, Luís Henrique e Rodrigues. Técnico: Alfredo Abraão
GOLSJair Pereira aos nove minutos (Bonsucesso); Roberto Pinto aos 25 minutos (Olaria), no 1º tempo. Ubirajara, contra, aos 43 minutos (Olaria), no 2º Tempo.

FOTO: Acervo de José Leôncio Carvalho

FONTE: Jornal dos Sports

Rodoviário Atlético Clube – Volta Redonda (RJ): Pentacampeão citadino nos anos 50

O Rodoviário Atlético Clube foi uma agremiação da cidade de Volta Redonda (RJ). O “Alvianil Volta-redondense” foi Fundado na quinta-feira, do dia 1º de Outubro de 1942.

Foi figurinha carimbada no Campeonato Citadidino de Volta Redonda, onde alcançou o seu auge na década de 50, quando faturou o pentacampeonato nos anos de 1954, 1955, 1956, 1957 e 1958.

Porém, no começo de setembro de 1961, o declínio se acentuou após o contrato que mantinha com o Guarani Esporte Clube para utilizar a Praça de Esportes General Sylvio Raulino de Oliveira (que nesse ano foram instalados os refletores e também os alambrados) para jogos e treinos, não foi renovado.

Com isso, o clube Pentacampeão citadino, sob a presidência do Sr. Neri Miglioli ficou sem local para se preparar o seu elenco. A partir daí, o dirigente buscou junto as autoridades de Volta Redonda, conseguir um terreno para construir a sua Praça de Esportes. No entanto, no ano seguinte conseguiu um campo no município vizinho: Barra Mansa. Mais precisamente no estádio da Associação Atlética Goiabal.

Porém, o Rodoviário tentou seguir disputando o Campeonato Citadino de Volta Redonda, o que gerou descontentamento da Liga Desportiva de Volta Redonda (LDVR) e dos clubes da cidade do Aço. Após pressão, a LDVR não aceitou e o Rodoviário não disputou o certame.     

FONTES: Última Hora (RJ) – Livro “Varandão da Saudade”, do autor Sérgio Luiz – pesquisador, Gil Bracarense Leite

Sport Club do Pará – Belém (PA): Fundado em 1896, foi 1º clube a praticar futebol no Pará

O resgate dessa preciosidade é mérito exclusivo do pesquisador e historiador paraense Itamar Gaudêncio, um apaixonado pelo futebol paraense que conseguiu o estatuto do primeiro clube a praticar futebol no estado do Pará.   

O Sport Club do Pará foi uma agremiação da cidade de Belém (PA). Após a reunião em Assembléia geral, ocorrida às 19 horas, no Club Internacional ao Largo da Pólvora, no canto da Estrada de São Jeronymo, um grupo de rapazes da elite paraense ajudaram a Fundar na sexta-feira, do dia 25 de Setembro de 1896, o Sport Club do Pará, ou simplesmente “Sport Club“.    

Encabeçaram a mesa dessa assembléia os senhores Pedro Suarez, Vasco da Gama Abreu e Gregório da Costa. A principal ideal era a pratica da educação física, pelo cultivo dos esportes em geral.

A Sede da agremiação Rubra ficava na Estrada (depois virou Avenida) Nazareth, s/n, no Bairro de Nazaré, na Zona Centro-Sul de Belém. Os grandes eventos eram realizados no majestoso Salão Rio Branco, muito conceituado na época.

O jornal ‘Folha do Norte’ assim descreveu a Sede do Sport Club: “Tivemos o prazer de visitar o edifício onde funciona o Sport Club do Pará, esplendidamente instalada. O edifício e as suas dependências forram o mais harmonioso e conveniente conjunto, onde pode proporcionar uma variedade e utilidade das diversões. Ali tudo está larga e propiciamente disposto para toda a sorte de esportes: amplas e confortáveis salas e dilatados parques“.

Sport Club foi o pioneiro do futebol no estado     

Recorte do estatuto do Sport Club do Pará

Foi o 1º clube para a prática do futebol no estado. Também se destacou na prática do remo, uma das grandes potências náuticas da época, onde venceu diversas regatas realizadas às margens da baia do Guajará. Também pratica o Basquete, Ciclismo, Tiro ao Alvo, Tiro aos Pratos, Bilhar, entre outras modalidades esportivas.

Em 1898, o Sport Club do Pará foi o pioneiro na prática do esporte bretão, despertando assim o interesse pelo futebol em Belém. Os primeiros jogos aconteciam no Largo de São Brás, que depois chamado Praça Floriano Peixoto na Planta de Sidrim (1905), limitava-se ao norte pela Estrada de São Jerônimo (hoje Governador José Malcher); ao sul pela Estrada da Constituição, mudada para Avenida Gentil Bittencourt; ao leste, pela Barão de Mamoré; e, ao oeste, pela Travessa José Bonifácio.

Esse gigantesco logradouro público, com área estimada de 240.000m² (medições tomadas pela régua do Google Earth), só começaria a ser ocupado com a construção do Mercado Renascença entre 1910 e 1911, por Felinto Santoro, também concessionário pela firma Santoro da Costa & C.

Clube do Remo nasce por dissidentes do Sport Club do Pará

No ano de 1905, uma série de desentendimentos entre os integrantes do Sport Club do Pará, momentos antes da realização de uma regata, decretou a saída dos atletas: Eduardo Cruz, Eugênio Soares, José Henrique Danin, Narciso Borges, Raul Engelhard, Vasco Abreu e Victor Engelhard.

Os sete rapazes logo tiveram a ideia de criar uma nova agremiação, onde pudessem praticar as suas atividades. Aos poucos, o pequeno grupo contou com o apoio de outros desportistas para alcançar o seu objetivo. No dia 5 de fevereiro de 1905 fundou-se o Grupo do Remo (atual: Clube do Remo).

Sport Club ajuda a fundar a 1ª Liga de futebol, em 1906

Foto de 1913

Na Sede do Sport Club Pará, na noite da segunda-feira, do dia 19 de novembro de 1906, os representantes de várias associações esportivas com a finalidade de darem andamento à ideia da criação da instituição denominada: Pará Futebol Liga, para a disputa do 1º campeonato no estado. As agremiações que se filiaram foram: Pará Football ClubPará ClubSport Club TimeClub RecreativoBrazil ClubClub SportInternacional Football Club.

Na quarta-feira, do dia 05 de dezembro de 1906, estiveram presentes na Sede do Sport Club Pará, todas sociedades de futebol de Belém,  a fim de tratarem da fundação da Liga e da realização do campeonato. Estiveram presentes os delegados do Pará Football ClubSport Football ClubPará ClubBelém ClubClub RecreativoBrazil ClubClub Sport.

Sport Club do Pará ficou com o Vice-campeonato Paraense de 1908

O Campeonato Paraense de Futebol de 1908 foi a 1ª edição da divisão principal do campeonato estadual do Pará. A competição foi promovida pela Pará Futebol Liga, fundada em 19 de agosto de 1908.

O campeão foi a União Sportiva que conquistou a Taça Estado do Pará, enquanto o Sport Club do Pará, o vice-campeonato. A competição foi disputado em turno único, com início no dia 7 de setembro de 1908 e término no dia 21 de março de 1909.

A competição contou com a participação de seis clubes, todos da cidade de Belém: Belém ClubBelém Foot-Ball ClubPará ClubSport Club do ParáSporting Foot-Ball ClubAssociação Athletica União Sportiva.

Em 24 de fevereiro de 1897, às 20 horas, foi realizada uma Assembléia geral no Club Internacional para definir se os diretores aprovariam uma fusão com o Sport Club do Pará.

Por pouco Sport Club do Pará e Clube do Remo não fundiram

Na quarta-feira, do dia 27 de Abril de 1927, o ‘Estado do Pará’ noticiou que o Sport Club do Pará e o Clube do Remo estariam negociando para realizar uma fusão. Na segunda-feira, do dia 09 de Maio de 1927, ocorreu uma Assembléia geral para definir a fusão! Contudo, o clima foi tenso e teve rigoroso policiamento na sede do clube.

O motivo foi um mandado expedido pelo juiz, que impedia a entrada dos sócios no clube. Após idas e vindas, a fusão acabou não havendo acordo e cada agremiação seguiu o seu rumo.

FONTES: Estatuto do clube – Wikipédia – Folha do Norte (PA) – Estado do Pará – O Liberal – O Imparcial (MA) – Livro ‘História do Clube do Remo – 1905-1969’, de Ernesto Cruz – Revista Fon Fon – pesquisador e historiador paraense Itamar Gaudêncio