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Copa Arizona de Futebol Amador de 1979: Associação Desportiva Classista FRUM, de São Paulo (SP) foi a campeã

A Copa Arizona de Futebol Amador foi uma competição que teve ao todo sete edições, entre os anos de 1974 e 1980. Ela foi organizada pelo jornal A Gazeta Esportiva e patrocinada pela Souza Cruz, produtora de cigarros. Foi a maior competição de futebol amador do Brasil na década de 70.

A competição foi idealizada pela Gazeta Esportiva, o maior jornalístico de esportes de São Paulo no período, no início da década de 70 do século XX, com o patrocínio da Brinkman, empresa do ramo do fumo. Nos anos de 1972 e 1973, ela recebeu o nome da marca de cigarro LS.

Para o seguinte, a Gazeta recebeu a proposta de patrocínio da Souza Cruz. A proposta foi aceita e recebida o nome da Copa Arizona, em referência a uma das marcas de cigarro da empresa. A 1ª edição aconteceu em 1974 e somente os clubes do estado de São Paulo.

A edição de 1974 foi reconhecida na época como a maior competição de futebol da história em número de equipes, tendo um total de equipes totalizando 20.480 atletas. A partir de 1975 ela foi integrada para todo o Brasil.

Dividida em fases, a competição definiu a disputa do título através dos campos de cada região. As últimas aconteceram na cidade de São Paulo até 1979. Em 1980, ela aconteceu pela última vez. A fase final aconteceu na cidade do Rio de Janeiro.

Associação Desportiva Classista FRUM

Fase Final de 1979

Vamos falar da fase de Quartas de final, da Copa Arizona de 1979, realizada na capital de São Paulo. Na grande final, melhor para a Associação Desportiva Classista FRUM, de São Paulo, que bateu o Kosmos Futebol Clube, de Teresina (PI) pelo placar de 3 a 0, ficando com o título. As oito equipes classificadas foram as seguintes:

Ajax Futebol Clube, de Florianópolis (SC);

Associação Atlética Portofelicense, de Porto Feliz (SP);

Associação Desportiva Classista FRUM, de São Paulo (SP);

Associação Ferroviária Esportiva, de Belo Horizonte (MG);

Cruzeiro Esporte Clube, de Três Rios (RJ);

Esporte Clube Ferreira, de Cachoeira do Sul (RS);

Kosmos Futebol Clube, de Teresina (PI);

Leal Futebol Clube, de Brasília (DF);

Quartas de Final (quinta-feira, do dia 14 de Junho de 1979)

Leal FC (DF)1X0EC Ferreira (RS)
Kosmos FC (PI)*0 (5)X0 (3)Portofelicense (SP)
Cruzeiro EC (RJ)*2 (5)X2 (4)Ajax FC (SC)
ADC FRUM (SP)3X0Ferroviária (MG)
* classificados na disputa por pênaltis.

Quartas de Semifinal (sábado, do dia 16 de Junho de 1979)

ADC FRUM (SP)5X0Cruzeiro EC (RJ)
Kosmos FC (PI)3X0Leal FC (DF)

Disputa do 3º lugar (domingo, do dia 17 de Junho de 1979)

Leal FC (DF)2X0Cruzeiro EC (RJ)
Kosmos FC (PI)*3X0Leal FC (DF)

FINAL (domingo, do dia 17 de Junho de 1979)

ADC FRUM (SP)3X0Kosmos FC (PI)
Associação Desportiva Classista FRUM

FOTOS: Acervo do Museu Virtual do Futebol

FONTES: Wikipédia – Jornal dos Sports – A Gazeta Esportiva

“A história do Byron de Valentim até Ibê”

Segue abaixo transcrição de um interessante artigo publicado no jornal “O Fluminense” de Niterói – RJ do dia 21 de outubro de 1980. Nele existem mais curiosidades sobre esta extinta equipe niteroiense, inclusive sobre suas cores:

 

“O Byron, campeão de Niterói em 1922, 1924, 1925 e 1928 nasceu com o nome de Tupy e sua fundação data de 21 de outubro de 1913, Os cruzmaltinos da velha guarda lembram hoje da passagem do 67º aniversário de um clube que começou com Valentim Velasco, auxiliado por Domingos Guerra, Cândido Gomes e Miguel Alonso. A primeira providência foi organizar um grupo que pagasse 4 mil réis mensais e na zona norte, sem lugar qualquer, fizeram um campo com balizas de taquaruçu com Domingos Guerra, que viera do Andarahy AC, funcionando como diretor de futebol.

O clube era chamado Tupy e as cores eram verde e amarela. Com a chegada de alguns ingleses da Europa para a Fábrica de tecidos da rua Dr. March, Miguel Alonso conseguiu logo a cooperação deles e o clube passou a ser chamado Byron em homenagem a Lord Byron. Suas cores passaram a ser verde e branco. Após vários jogos sem compromisso, o Byron fez seu primeiro amistoso contra o Combinado Parrocos, organizado pelo Capitão Vitorino e integrado por Cordovil, Negrinho e os irmãos Couto. O resultado foi 1×1, gols de Henrique para o Byron e Negrinho para o Combinado.

As cores atuais foram em homenagem à direção da Fábrica Manufatura e sua primeira diretoria era presidida pelo Capitão Vitorino Schlusktler e integrada por Valentim Velasco, Nercino de Sousa, Cândido Gomes, Miguel Alonso e Domingos Guerra. O seu atual presidente é Ibê Cabreira Salmada. O campo com arquibancada foi idéia de Valentim Velasco, e para esse trabalho foi organizada a seguinte comissão: Roberto Santos, Mário Tinoco e Cândido Martins Gomes Em 21 de outubro de 1918 era inauguradas as arquibancadas com o jogo Botafogo 4×2 Byron.

O seu 1º título na 1ª Divisão foi em 1922 com Gonzaga, Coelho, Tesoura, João, Tesourão, Marcelino, Vabo, Carango, Gorró, Antenor Neto, Jorge, Laurinho e Albertinho. Já então, o Byron tinha até ode, feita com a melodia da canção do soldado paulista. A letra começava assim: O Byron, na luta ingente / É denodado, forte, valente / Não teme ao adversário / Qualquer surpresa que o desalenta / Nos prélios que toma parte / Leva a vitória sem desempate / Ainda mesmo que necessário / Se torne as vezes, vigor e arte. E a ode segue mais com duas estrofes publicadas em junho de 1919 quando seu 3º time foi campeão da cidade com Thomas, Coelho, Lucio, Hermogenio, Jeronimo, Sergio, Miguel, Gorró, Pedro, Lauro e Jorge. Depois dos títulos de 24 e 25, foi campeão em 28 com China, Lauro, Gudão, Djalma, Guarani, Luizinho, Vabo, Carango, Russo, Zacarias e China II. No 2º time foi campeão em 24, 23 e 27 e no 3º time de 19, 22 e 24.

Vários craques vestiram a camisa do Byron os longo dos 67 anos de sua existência.No início até 30 os destaques foram os que citamos acima e levantaram todos os títulos do clube. De 30 em diante, apesar de não ter sido campeão os destaques maiores foram o centro-médio Dequinha e os meias Didi e Zizinho, sendo que Zizinho saiu das fileiras cruzmaltinas para o Flamengo em novembro de 39, em noite chuvosa, veio a Niterói com Yustrich, Nilton, Caxambu e outros e venceu o Byron por 2×1 para pagar o passe do Mestre. O médio Doca não quis ficar no Rio e Didi estava no Flu quando foi para o Flamengo.”

São Paulo Futebol Clube (São Paulo-SP) – vestiu azul e foi campeão do Torneio Colombino, na Espanha em 24 de agosto de 1969

Em pé, da esquerda para a direita: Cláudio Deodato, Roberto Dias, Benê, Edson Cegonha, Jurandir e Picasso.

Agachados, na mesma ordem: Miruca, Terto, Babá, Nenê e Paraná.

No dia 24 de agosto de 1969, há 49 anos atrás, o São Paulo Futebol Clube venceu o espanhol Real Madrid e conquistou o Troféu Colombino, tradicional competição europeia de pré-temporada, com gols de Bené e Babá.

Entretanto, o mais curioso foi, que nessa partida, o São Paulo atuou com um uniforme todo azul, emprestado por um time local.

O torneio começou um dia antes, 23 de agosto, em Huelva, na Espanha. Na estréia (semifinal), o São Paulo venceu o Las Palmas por 3 a 2, com gols de Zé Roberto, Babá e Nelsinho.

A decisão, na noite seguinte, se deu contra o time da capital espanhola, que na rodada inicial superou o Anderlecht , da Bélgica, por 2 a 1.

O Tricolor entrou em campo todo de azul. Ainda que se diga que foi uma homenagem ao Recreativo do Huelva, anfitrião do evento e clube de futebol mais antigo da Espanha, o mais provável é que o São Paulo tenha atuado assim por ausência do segundo uniforme do clube, o listado, visto que enfrentaria o Real Madrid, tradicionalmente de vestes brancas.

O jogo começou favorável aos adversários. Logo aos sete minutos da etapa inicial, o árbitro marcou um pênalti contra os são-paulinos. Gento mandou para as redes e abriu  o placar. O Tricolor não esmoreceu e partiu para o ataque, pressionando os espanhóis. O resultado chegou ainda no primeiro tempo, aos 32 minutos: rebatida da zaga e a bola sobrou para Benê, de fora da área, pegar o rebote e chutar forte e rasteiro para o gol, empatando o jogo.

Nos 45 minutos finais só deu São Paulo. Aos 15 minutos, Paraná foi derrubado na grande área, em lance semelhante ao pênalti marcado no primeiro tempo, mas o juiz, dessa vez, nada anotou. Apesar de todas as investidas são-paulinas, o tento da virada só aconteceu aos 41 minutos. Paraná, pela esquerda, cruzou para a área e Babá, que já havia perdido duas grandes oportunidades, cabeceou certeiro para o fundo do gol.

Nos acréscimos, o Tricolor ainda marcou o terceiro gol, com Téia, mas o árbitro havia “encerrado” o jogo momentos antes.

Não importava o resultado, o São Paulo FC sagrou-se campeão do Troféu Colombino e recebeu um magnífico e famoso troféu “A Caravela de Colombo”.

São Paulo FC 2 x 1 Real Madrid

Data: 24 de agosto de 1969.

Troféu Colombino 1969

Local: Huelva (Espanha), Estádio Huelva

Público – 25.000 pagantes

Árbitro: Ortiz de Mendibil (Espanha)

SPFC: Picasso; Cláudio Deodato, Jurandir, Roberto Dias e Édson Cegonha (Tenente); Nenê e Benê; Miruca, Nelsinho, Babá (Téia) e Paraná. Técnico: Diede Lameiro

Gols: Benê (32 do 1º) e Babá (41 do 2º) (SPFC) e Francisco Gento (7 do 1º) (RM)
Real Madrid: Antonio Betancort; Antonio Calpe (Gregório Benito), Pedro De Felipe e Manuel Sanchís; Sánchez Pirri (José Luis) e Ignacio Zoco; Fleitas, Amancio Varela, Ramón Grosso, Manuel Velázquez e Francisco Gento. Técnico: Miguel Muñoz Mozún

 

Fonte: site do São Paulo Futebol Clube

Início da Coligação Esportiva de Alagoas

A Coligação Esportiva de Alagoas (CEA) foi fundada no dia 14 de março de 1927 e teve como seu primeiro presidente Otacílio Maia. Os clubes fundadores foram CSA. CRB. Vera Cruz. Tiradentes. Flamengo. Uruguai e Barroso.

Para a realização do primeiro campeonato oficial foram realizadas várias reuniões com os clubes interessados em discutir a organização de estatutos, tabelas e regulamentos. Ficou acertado que antes do campeonato teria um Torneio Início programado para o dis 17 de abril de 1927. Também ficou acertado que o campeonato teria seu início no dia 24 e o termino no dia 16 de outubro. O torneio Início foi realizado e o CSA foi o campeão. O clube recebeu o Troféu Mauricio & Cia., confeccionada no Rio de Janeiro.

Para o campeonato a CEA oficializou os campos da Pajuçara e Mutange para a realização dos jogos. Mas, as coisas não começaram bem. Mudaram a data do início, alteraram a tabela e os dirigentes não se entendiam. Logo no primeiro jogo, no dia 24 de abril, o jogo Barroso 2 x Uruguai 1, não terminou bem. O goleiro do Barroso deu em soco em um atacante do Uruguai e os jogadores brigaram com a intervenção da polícia. O campeonato estava programado para dois turnos. Depois de alguns jogos, muitos foram, fiaram desinteressados e abandonaram a competição. Por isso, o campeonato teve somente um turno. No último jogo, O CRB venceu o CSA por 2×0 e conquistou o primeiro título de campeão alagoano.

Ainda nesse ano de 1927, o presidente Otacílio Maia procurou entrar em entendimento com a Confederação Brasileira de Desportos, afim de filiar nossa entidade para disputar o campeonato brasileiro de seleções. O senhor Luiz Costa Filho, representante da CEA, no Rio de Janeiro, tratou de toda documentação para filiação da entidade. Aceita nossa inscrição, a CEA tratou de convocar os atletas que iriam defender Alagoas no campeonato brasileiro. Foram chamados os seguintes jogadores: Zébino. Xaxéo. Moacir. Marãozinho. Eraldo. Claudionor. Cavendisch. Odulfo. Onofre. Sergipe. Jacaré. Mimi. Geraldo. Artur Reis. Tininho. Ricardo. Mendes. Luiz. Gouveia. Paulo. Bráulio e Viana. A CBD programou para o dia 16 de outubro em São Januário, no Rio de Janeiro. O adversário dos alagoanos seria os paraenses. Como apoio do Governador Costa Rêgo, a delegação embarcou, no dia 5 de outubro, no navio Itaquatiá. No jogo, derrota para o Pará por 12 a 2.

Fonte: Arquivos de Lauthenay Perdigão

Foto Rara, de 1969: Clube Atlético Ferroviário – Curitiba (PR)

Uma das últimas fotos do clube

EM PÉ (esquerda para a direita): Aldair, Paulista, Gilberto Tim, Gibi, Natálio e Brando;

AGACHADOS (esquerda para a direita): Maçaneiro (massagista), Wilson, Madureira, Ademir, Fragoso, Renatinho e Humberto.

FOTO: Acervo de João Gustavo Kuehne

Bandeira dos Anos 20: Parnahyba Sport Club – Parnaíba (PI)

Parnahyba Sport Club é uma agremiação da cidade de Parnaíba (PI). A sua Sede fica localizada na Rua du Marechal Pires Ferreira, nº 634, no Bairro de Nossa Senhora de Fátima, na Parnaíba. O “Tubarão do Litoral” foi Fundado no dia 1º de Maio de 1913, por José de Moraes Correia, Ozias de Moraes Correia, Colibri Alves, Oton Ramos, Hilton Lopes, José Leite e Mário Reis.

É o clube mais antigo do estado, e participa do campeonato estadual desde 1916, quando o mesmo foi instituído pela Liga Sportiva Parnahybana. Com a criação da Federação Piauiense de Futebol, em 1941, ficou fora do estadual, retornando somente em 1968. O Parnahyba detém os recordes de público e renda nos Campeonatos Piauienses de 20042005 e 2006.


Estádio Petrônio Portela

Considerado o berço do futebol parnaibano, a história do estádio Petrônio Portela se confunde com a história do Parnahyba. Construído na década de 1920, pela Casa Inglesa, foi batizado originalmente por Estádio Internacional. Seu estilo arquitetônico semelhante aos estádio ingleses da época, único no Brasil, era símbolo do glamour das disputas do Campeonato Parnahybano no século passado.

Com o fechamento da Casa Inglesa, o estádio é colocado à venda, sendo comprado pelo Governo do Estado do Piauí, na pessoa do então-governador parnaibano Alberto Silva, sendo, em 1973, doado ao Parnahyba Sport Club.

Após as construções do estádio Municipal Mão Santa (atualmente Estádio Municipal Pedro Alelaf), o Parnahyba deixa, definitivamente, de mandar seus jogos do Petrônio Portela, que, “esquecido” começa a sofrer aos danos provocados pelo tempo e a falta de manutenção.

Restando apenas as ruínas da estrutura original, a diretoria do Parnahyba resolve, em 2008, iniciar uma grande reforma de restauração e ampliação no estádio, transformando-o no Centro de Treinamentos da equipe profissional e das categorias de base. As primeiras etapas, que consistiam na recuperação da estrutura administrativa já foram contempladas.

Títulos
Estaduais
– Campeonato Piauiense: 13 (Incluindo era amadora e profissional)
1916, 1919, 1924, 1925, 1927, 1929, 1930, 1940, 2004, 2005, 2006, 2012 e 2013.
– Taça Estado do Piauí: 2004 e 2012.
– Taça Gov. Alberto Silva: 1988.
Outras Conquistas

Campeonato Parnaibano:
1941– 1942 – 1944 – 1945 – 1946 – 1954 – 1961 – 1965- 1967.

 

Curiosidades
– Campeão do Centenário do Futebol Piauiense, título simbólico alusivo aos 100 anos do futebol no Piauí, completos em 2005;

– Clube Piauiense mais antigo em atividade;

– Único tricampeão estadual do interior 2004/05/06;

– Primeiro campeão “arrastão” (sem precisar de final, vencendo 1º e 2º turnos do estadual) 2004.

 

HINO – Parnahyba Sport Club

 

Letra do Hino

Composto originalmente por R.Petit, o hino do clube transformou-se anos mais tarde no hino oficial da Cidade de Parnaíba, desde então o Hino do Parnahyba Sport Club vem fazendo parte de todas as cerimônias oficiais tanto do clube quanto da cidade.
“Ó Parnaíba,

Teu nome exprime

Em nosso peito

Ardor sublime

Que nos inspira a repetir a doce escala

Da voz do rio que te envolve que te embala


Teus filhos bravos

No embate rudo

Fazem do peito

Um bronzeo escudo


ESTRIBILHO – E quem da luta

Todo ardor não liba

Ao som do brado:

Salve ó Parnaíba

 

Possues o brilho

Da paz bendita

Que sobre nós

Fulge e palpita

 

Ao sopro forte do Nordeste a vida canta

Nessa oficina de labor que nos encanta


Do nosso esforço

Vem a surgir

A glória excelsa

Em teu porvir

 

ESTRIBILHO

A doce sombra

Da paz suprema

Progredir sempre

É o nosso lema


Onde a bravura destemida enfim assome,

Nos lembra o rio que te deu tão grande nome


Teus filhos bravos

No embate rudo

Fazem do peito

Um bronzeo escudo

 

ESTRIBILHO – E quem da luta

Todo ardor não liba

Ao som do brado:

Salve ó Parnaíba

 

Possues o brilho

Da paz bendita

Que sobre nós

Fulge e palpita”

 

 

FONTES: Site do clube – Blog Relíquias do Futebol – Acervo Severino Filho – Arquivo Nirez – Jornal São Luís (MA) 

Bandeira dos Anos 20: International Athletic Club – Parnaíba (PI)

O International Athletic Club foi uma agremiação da cidade de Parnaíba (PI). Fundado no dia 07 de Janeiro de 1917, por Septimus Clark, da secular Casa Inglesa, antiga proprietária do campo do International, hoje Centro de Treinamento Petrônio Portella de propriedade do Parnahyba, por doação do estado ao clube. O 1º nome da equipe: O Camisa Vermelha.

A cidade de Parnaíba teve a honra de ser o berço do futebol do Estado, através da Casa Inglesa e da Companhia de Navegação Booth-Line, duas instituições comerciais da cidade, e ambas com sede em Liverpool, Inglaterra.

José de Moraes Correia e Septimus Clark, então envolvidos pela beleza e popularidade do maior clássico do mundo na época (Everton Football Club e Liverpool Football Club), decidiram fundar duas agremiações: a primeira, o Parnahyba Sport Club, com as cores do Everton, The Blues, a segunda, o International Athletic Club, com as cores do Liverpool, The Reds. Assim nasceram as duas primeiras equipes do futebol piauiense, sobretudo o Tubarão do Litoral.

Sob a presidência de Samuel Bompet, o International disputou o Campeonato Piauiense de Futebol entre 1917 e 1940, pela Liga de Parnaíba. Ao longo desses 23 anos, o clube conquistou três estaduais: 1921, 1926 e 1928. Apesar da escassez das informações o International Athletic Club existiu até a década de 40, quando se retirou dos gramados para nunca mais voltar.

FONTES: Blog do Jonys – Wikipédia – Futebol Piauiense WordPress – Arquivo Nirez –