Arquivo da categoria: História do Futebol

Fotos Raras, de 1959: Humaitá Futebol Clube – Vitória da Conquista (BA)

Em Vitória da Conquista, o Humaitá Futebol Clube em 1959 já tinha o título de Campeão. Em 1960, disputa a final com o União e vence de 2×0, recebendo o Título de Bi Campeão. Na época, todo time tinha o seu mascote. Uma criança vestida com a farda oficial do time, entrava em campo junto com os jogadores antes do início da partida. O mascote do Humaitá era Jerome Luis Barros Cairo, filho do saudoso Lourival Cairo e Stelita Barros Cairo, popularmente conhecida por D. Zinha. O mascote do União era Piolho. Presidente do Humaitá, Lourival Cairo tinha o futebol como parte de sua alma. Organizado, competente e dedicado, muitas vezes ia a Salvador com seu DKV, uma perua Vemaget, somente para comprar fardamento para o alvo e verde.

Lourival Cairo era o maior incentivador e empreendedor do futebol em Conquista e região. O Estádio Lomanto Junior iria ser chamado Estádio Lourival Cairo, mas a política muda o que ela quer! Desde o império romano a história se repete, apesar de Lomanto ter sido um grande homem. Lourival era  proprietário da Confeitaria Araci, o point da cidade, onde a sociedade se reunia para o lazer, deliciando sorvetes, picolés, esquimós, dust miller, salada de frutas,  preparados por ele; e bolos, salgados, pelas mãos mágicas da professora de arte culinária, D. Zinha. Havia também 8 bancas de sinuca, 3 de gamão, balcões e 30 mesas. Quando o Humaitá ganhava uma partida, a Confeitaria superlotava. Era algo harmonioso. O estabelecimento funcionava, onde hoje funciona O Conquistão, na Pça. Nove de Novembro. Até o time perdedor participava da festa, sem brigas nem xingamentos.

 

 

Os jogadores daquela época tinham mais amor ao esporte, que propriamente a profissão e os torcedores iam ao Estádio para se divertir, sem arremesso de objetos. Os jogos eram realizados no Estádio Edvaldo Flores, que esgotavam suas bilheterias, enquanto João do Rolete, o João Aprijo, vendia roletes de cana espetados em palitos de bambu. Baleiros, vendedores de alimentos e bebidas ganhavam um bom dinheiro e a Polícia permanecia tranquila. Não havia desordem, enquanto na Rádio Clube, Hélio Gusmão narrava e comenta com Gilson Moura os destaques. Hoje, após 48 anos, a presença da CAESG e do Nono Batalhão de Polícia Militar é indispensável e latinhas de qualquer tipo de bebida dentro do Estádio ficaram proibidas a venda. Analisando a história, somente neste campeonato bahiano em que o Vitória da Conquista brilhou intensamente com grandes vitórias, alegrando a cidade; na década de 50 e 60 o Humaitá proporcionava o mesmo com uma equipe de jogadores como Edson Maciel, Raudenis, Pelé, Mário Seixas, Nego da Barra, Batatinha, Everaldo, Nego, Alexandre, Zoinho, Louro, Wender, Cide, com a diretoria formada por Lourival Cairo, Osvaldo Fiscal, Cicinato, Isaac, Zelito, Vitor e João. Ailton Vela se destacava como um bom juiz.

Relembrando os bons tempos, seria importante que o Vitória da Conquista tivesse seu Mascote, como também os outros times. Jerome Luis Barros Cairo, eis mascote do Humaitá, neto de Sinhorinha Cairo, sobrinho de João, Gildásio, Eurípedes, Osmário, Miro Cairo, Hormindo Barros etc., hoje é médico em Campinas – SP, casado com a médica Dra. Áurea Abe, com dois filhos formados. Dr. Jerome é irmão de Antônio Roberto, diretor da Cambuí Veículos e do músico, ambientalista e presidente do MCMP, André Cairo, que esteve personificado de Madame Jamorri, torcendo pelo Conquista e fazendo protestos no Lomantão contra a violência, a corrupção e o fedor do Pinicão. Cairo, parabeniza o Vitória da Conquista pela excelente campanha. “Não venceu na final, mas foi mais que campeão”, finaliza.

 

FONTE: André Paulo Barros Cairo (Blog Paulo Nunes) . Ascom/MCMP

Foto de 1981: Serrano Sport Club – Vitória da Conquista (BA)

O Serrano Sport Club é uma agremiação da cidade de Vitória da Conquista (BA). Fundado em 22 de dezembro de 1979, tem a sua Sede na Rua Siqueira Campos, nº 1.363, no Centro da cidade.

Em 1981 fez sua estreia no Campeonato Baiano da 1ª Divisão. O time revelou grandes craques para o futebol baiano e brasileiro, a exemplo de Claudir (campeão brasileiro de 1988 pelo Bahia), Zó e Keu, gêmeos que jogavam no meio de campo e no ataque (Keu chegou a jogar no Corinthians) e Pena (que jogou no Palmeiras e no Benfica de Portugal).

Atualmente, o rubro-verde é administrado por um grupo de empresários que têm direito, cada um, a um voto nas decisões a serem tomadas. No mês de setembro de 2013 a equipe transferiu suas atividades para a cidade de Teixeira de Freitas, no extremo sul do estado, onde mandou seus jogos até o final da temporada de 2014, inclusive do Campeonato Baiano da Primeira Divisão de 2014.

O Serrano realizava seus jogos no Estádio Lomanto Júnior, mais conhecido como Lomantão, em Vitória da Conquista, com capacidade para 11.538 pessoas. O estádio é público, mantido pela prefeitura municipal de Vitória da Conquista.

Grandes clubes já enfrentaram o Serrano no estádio como o Vasco da Gama, Flamengo, Bahia, Vitória, Botafogo, Fluminense, Santa Cruz, Ponte Preta e Náutico.

Com a mudança para a cidade de Teixeira de Freitas, o Serrano manda suas partidas no Estádio Municipal Antonio Pereira de Almeida, com capacidade para 2.700 pessoas, recentemente reformado.

Os confrontos entre o Serrano e o Vitória da Conquista, chamados de Clássico do Café, configuram um clássico do futebol baiano opondo os clubes da mesma cidade, Vitória da Conquista.

Serrano Sport Club, 1981. De pé: Matias (Massagista) - Nelson - Luis Carlos - Nade - Mailson - Lulinha - Dino e Naldinho (Preparador Físico). Agachados: João Cavalinho - Djalma - Palinha - Diva e Orlando.

FONTE & FOTO: Wikipédia – Blog Relíquias do Futebol

 

Esporte Clube Estrela de Março – Salvador (BA): Escudo novo

O Esporte Clube Estrela de Março é uma agremiação da cidade de Salvador (BA). Fundado em 1961, tem a sua Sede localizada na Avenida Joana Angélica, nº 283 / Sala 04, no Bairro de Nazaré, em Salvador.

No mesmo ano de fundação debutou no Campeonato Baiano da 2ª Divisão  de 1961. Quatro anos depois ficou com o vice-campeonato da Segundona ao perder o título para o Redenção Futebol Clube, obtendo acesso à 1ª Divisão, em 1965.

Em 1966, disputou pela única vez na sua história a 1ª Divisão do Campeonato Baiano. Na estréia, em 11 de junho, foi derrotado em 2 a 0 para o São Cristóvão Atlético Clube com dois gols de Dalmar. Na sua segunda partida, em 19 de junho, foi duramente derrotado pelo Esporte Clube Vitória por 10 a 0.

No primeiro turno a equipe não somou nenhum ponto. No segundo turno, em 1º de fevereiro de 1967, empatou com o Galícia Esporte Clube com gol de Augusto marcando seu único ponto na história do Campeonato Baiano da 1ª Divisão.

No total em 14 jogos foram 13 derrotas e um empate sem vitórias. Marcou 3 gols e sofreu 60 gols. Augusto foi o artilheiro da equipe marcando 2 gols. O outro gol foi marcado por Hélio.

Desde então o clube participou por dezenas de vezes da 2ª Divisão sem conseguir o acesso, o qual esteve próximo em 1988, quando perdeu o título para o Galícia Esporte Clube. Apenas o campeão era promovido naquele ano.

Atualmente, o Estrela de Março, que disputa anualmente o Campeonato Baiano Feminino, voltou ao futebol profissional. Disputou o Torneio Seletivo para a 2ª Divisão Profissional em 2013, a divisão de base disputou e 2012 o Campeonato Baiano de Futebol nas categorias sub-16 e sub-18, tendo como sede o Estádio Edgard Santos, na cidade de Simões Filho.

 

FONTES:Wikipédia – Página do clube no Facebook

 

Fotos de 1978: Esporte Clube XV de Novembro de Jaú (SP)

HISTÓRIA

Reunidos no bar São Pedro, alguns esportistas, entre os quais José Piragine Sobrinho e Herminio Cappabianca, decidiram fundar um quadro de futebol, formado com jogadores locais. Aquela época, estava em evidência o Esporte Clube Sírio, que mediante proposta de Cappabianca, foi então denominado Esporte Clube XV de Novembro de Jaú.
O Esporte Clube XV de Novembro de Jaú foi fundado no dia 15 de novembro de 1924, como homenagem à Proclamação da República. As cores que o clube ostenta, verde e amarela, também fazem alusão às cores da Bandeira Brasileira. Seu primeiro jogo foi um amistoso em 16 de novembro de 1924, um dia após a sua fundação. O XV de Jaú ganhou de 3×0 do Rio Claro, em jogo disputado no campo da rua Sete de Setembro. Em 1931, o clube recebeu o apelido de “Galo da Comarca” e o animal continua como mascote.
Inicialmente, XV de Jaú passou duas décadas disputando torneios amadores pelo interior do Estado e apenas em 1948 resolveu se profissionalizar, quando participou de sua primeira competição profissional: o Campeonato Paulista da Segunda Divisão.

Com a instituição da Lei do Acesso em 1948, o XV de Jaú teve o firme propósito de chegar à elite do futebol paulista. Não deu outra. Três anos depois, em 1951, após uma campanha simplesmente fantástica, jogou a decisão contra o Linense no Pacaembu e se tornou o grande campeão. Porém, para confirmar sua presença na elite paulista, a federação inventou uma disputa de melhor de três jogos entre o campeão da divisão de acesso e o último colocado da elite, no caso, o Jabaquara. Se o XV de Jaú saísse vitorioso ao final da disputa, conquistaria o acesso. Venceu o primeiro por 5×1 em Jaú e perdeu o segundo jogo por 2×0 em Santos. O terceiro jogo aconteceu na cidade de Campinas, no estádio Moisés Lucarelli. O Galo da Comarca venceu por 1 a 0, gol de Guanxuma. O XV permaneceu na 1ª Divisão até 1959.

Década de 60, anos de crise
De 1960 a 1967, o XV de Jaú atravessou anos de muita dificuldade. Rebaixado à 2ª Divisão, mergulhado em grave crise financeira e com muitas dívidas, o clube não teve outra saída senão licenciar-se da Federação Paulista de Futebol (FPF). Em condições precárias, o antigo Estádio Artur Simões, palco de grandes conquistas, acabou demolido para dar lugar a um loteamento residencial. Foi assim que o XV arrumou dinheiro para quitar as dívidas e comprar o terreno onde está hoje o Estádio Zezinho Magalhães, carinhosamente chamado de Jauzão.

Década de 70: a volta por cima
Depois de rebaixado em 1959 e licenciado da FPF em 1967, a década de 1970 marcou a volta do XV de Jaú ao cenário do futebol profissional. Primeiro o clube disputou campeonatos amadores, fez jogos amistosos, até que em 1975, com estádio recém-construído e um time bem estruturado, retornou ao profissionalismo jogando a 2ª Divisão de SP. O ano seguinte, 1976, foi o mais marcante da história do Galo. Após campanha irrepreensível e com apoio maciço da torcida, o time foi às finais. No jogo decisivo, contra o Aliança, o palco escolhido foi o estádio Brinco de Ouro da Princesa, novamente em Campinas, por se tratar de um estádio neutro. O XV de Jaú venceu por 2×0, conquistando o título e garantiu o acesso à Divisão Especial. Os gols do jogo foram marcados por Waldomiro e Pedrinho.

 

1979: disputa do brasileiro

1981/1982: disputa do Nacional

Em 1981, o XV de Jaú fez uma das melhores campanhas de sua história na primeira divisão. Com o mítico meio de campo formado por Célio, Cardim e Carlos Silva, o Galo da Comarca chegou a liderar o campeonato invicto, e disputou o octogonal final. Na classificação final, terminou em 4º lugar e garantiu presença na Taça de Ouro de 1982 que, na época, equivalia a primeira divisão nacional.

Em 1982, o XV de Jaú foi um dos representantes do estado de São Paulo na elite do futebol nacional, ao lado de Ponte Preta, Guarani, Santos, São Paulo, Internacional de Limeira e São José.
Na primeira fase do campeonato, o XV de Jaú estava no grupo H, ao lado de Londrina, Anapolina, Internacional de Santa Maria e Joinville. Apesar das dificuldades enfrentadas, o Galo conquistou a classificação para a próxima fase de forma dramática, após vitória sobre o Londrina no Paraná por 1×0. O goleiro quinzeano Carlos Pracideli ainda defendeu um pênalti no final da partida,  garantindo a vitória e classificação do Galo como segundo colocado do grupo.

Na segunda fase da Taça de Ouro, o XV de Jaú caiu no grupo M, ao lado de Bahia, Sport e Paysandu. Novamente, jogos de turno e returno. O Galo da Comarca teve um ótimo início, derrotando o Bahia em plena Fonte Nova com quase 24 mil pagantes. Valtinho e Luis Carlos marcaram os gols da vitória por 2×1. O XV de Jaú chegou na última rodada precisando da vitória sobre o Bahia, em pleno Zezinho Magahães lotado, para avançar de fase. Porém, o jogo terminou em 1×1, e o Galo da Comarca deu adeus ao campeonato.

 

1985: Excursão ao Japão
Em agosto de 1984, durante as festividades do 131º aniversário da cidade de Jaú, a cidade recebeu a visita do time japonês Shimizu FC, da província de Shizuoka. O time japonês foi convidado pelo XV de Jaú, sendo que as diretorias dos dois times mantinham uma relação amigável. Os dirigentes japoneses ficaram encantados com a estrutura e organização da escolinha de futebol do XV de Jaú, e resolveram implantar este sistema de formação e promoção de novos valores no Japão.
Em 1985, o XV de Jaú foi convidado a excursionar pelo Japão mostrando seu futebol.
Nesta excursão, o XV de Jaú disputou 11 partidas, vencendo 10 e empatando apenas uma. Marcou 23 gols e sofreu 5. O artilheiro da equipe foi o meio campista Pupo, com 5 gols, seguido de Doriva com 4 e Marcelo também 4.

Kasuyoshu, ou simplesmente Kazu, foi jogar no XV de Jaú. Aqui, ele foi moldado, fez excursões com time, e estreou como profissional no futebol em um jogo contra o Palmeiras, na vitória do XV de Jaú por 3×2 em pleno Palestra Itália. Foi também no XV de Jaú que, em um jogo contra o Corinthians pelo Campeonato Paulista de 1988, Kazu marcou o primeiro gol de um jogador de futebol japonês profissionalizado no Brasil.

 

Poy, história de amor ao XV
Com as alterações no campeonato paulista promovida nos anos 90, o XV de Jaú passou a integrar a série A2, equivalente a segunda divisão. Mas o Galo da Comarca conheceu a mão-salvadora do técnico José Poy, em 1994. O ex-goleiro que fez história no São Paulo F.C. teve três passagens. A primeira delas foi em 1987, quando livrou o XV de Jaú do rebaixamento. Em 1988, classificou o Galo entre os oito melhores do campeonato paulista.

Em 1989 e 1990, foi treinar um time na Arábia Saudita. Retornou ao XV no final de 1990, ficando até 1992. A última passagem foi em 1994, quando novamente livrou o XV de Jaú do rebaixamento após ficar 23 partidas invictas. Em 1995, fez uma excelente campanha na série A2 paulista, conquistando o vice campeonato e vaga na elite. Debilitado por uma trombose, nos últimos cinco jogos o técnico José Poy dirigiu o time de uma cadeira de rodas – atitude que conquistou a simpatia do torcedor. A todos, dizia que o importante era levar o XV à elite do futebol paulista, para só depois descansar. Poy faleceu pouco tempo depois, em 1996, num hospital da Capital.

 

A queda para a A-3
1996 foi, mais uma vez, o ano da volta do XV de Jaú à Série A-1 do futebol de São Paulo. Para aquela temporada, o clube trouxe o treinador Cilinho que, entretanto, não repetiu o sucesso da década de 1980. Cilinho foi embora no meio da competição e o Galo acabou rebaixado novamente. Começava aí o período mais triste da história de 86 anos do XV, porque no ano seguinte, em 1997, ele sofreu outro rebaixamento e foi à Série A-3, pode ficou longos nove anos. Subiu uma vez, mas caiu de novo e permanece na “terceirona” até hoje.

 

A-2 em 2005: faltou pouco
Encarando a triste realidade do XV de Jaú rebaixado para a Série A-3 do futebol paulista em 1997, a torcida viu a primeira chance de reverter esse quadro oito anos depois, na campanha memorável de 2005. O time era forte e a chance real chegou no último jogo, em casa, contra o Rio Claro. O empate devolvia o Galo à Série A-2 e iniciava a caminhada de volta à elite do futebol de São Paulo. O jogo seguiu emocionante e empatado em 1 a 1 até o último segundo, quando Luciano Gigante ampliou o marcador para o adversário. O apito final do juiz calou os torcedores no Jauzão; alguns foram às lágrimas.

 

2005: festa com o Galinho
Mesmo abalado por perder a chance de voltar à Série A-2 do futebol paulista em 2005, o XV de Jaú ergueu a cabeça e voltou ao trabalho. Tudo começou de baixo, com a disputa do Campeonato Paulista Sub-20 no segundo semestre do mesmo ano, sob comando do então auxiliar-técnico Doriva Bueno. A final foi feita em dois jogos contra o Santos: no Jauzão, o ‘Peixe’ foi derrotado pelo ‘Galinho’ por 3 a 1; na Vila Belmiro, outra vitória dos meninos do XV, desta vez por 2 a 1, e o título foi verde-e-amarelo. Daquele time campeão nada restou para o XV.

 

2006: a volta à A-2
Em 2006, o XV de Jaú travou nova luta pelo acesso. Promovido a técnico do time principal, Doriva Bueno utilizou alguns jogadores do sub-20 campeão e buscou a contratação de jogadores mais experientes. Após vencer todas as desconfianças, o time se firmou e fez o último jogo da temporada em Araraquara. Só a vitória frente à Ferroviária tiraria o Galo da tenebrosa e humilhante Série A-3. E não deu outra. Com gols de Paulinho e Douglas Richard, após nove anos de tentativas, o XV de Jaú voltava à Série A-2, a divisão de acesso.

 

Tropeço em 2008
O XV se manteve na A-2 por dois anos: 2007 e 2008. No primeiro ano, dirigido pelo técnico Marco Antônio Machado, o Galo não fez boa campanha e escapou do rebaixamento na penúltima rodada, quando ganhou da Portuguesa Santista no Jauzão. Em 2008 não teve escapatória e o XV foi novamente rebaixado para a A-3.

 

2009: novos ares e novo comando
Em 2009, sob a batuta do presidente José Construtor, o XV de Jaú e sua comissão técnica de notáveis (Alfinente, Wilson Mano, Marolla, Níveo…) passou boa parte do campeonato na zona de rebaixamento. Os notáveis foram caindo fora e o então auxiliar Márcio Griggio assumiu o Galo e conseguiu livrar o clube do rebaixamento à Série B.

 

2010: susto e grande campanha
O ano de 2010 começou com o técnico Felício Cunha de treinador. A equipe não deslanchou e, na metade do campeonato, ele pediu demissão para ir treinar a Ferroviária. Carlos Rossi, especialista em acessos, assumiu o XV e galgou várias posições na tabela, colocando o time na segunda fase. A campanha foi a quarta melhor em 15 anos, mas na segunda fase o XV não ganhou um jogo sequer. Veio a Copa Paulista e nada de vitória.
Em 2012, foi rebaixado para a quarta divisão paulista.

 

2016: O retorno
Com dificuldades financeiras, o XV de Jaú se licenciou da disputa da quarta divisão paulista em 2015. Mas em 2016 a equipe retornou as disputas.

 

FONTES: Site do clube – Revista Placar “Álbum de Figurinha do Campeonato Paulista de 1978”

Olaria Futebol Clube Recreativo – Belém (PA): Fundado em 1948

O Olaria Futebol Clube Recreativo é uma agremiação da cidade de Belém (PA). Fundado no dia 25 de dezembro de 1948 e reorganizado em 30 de outubro de 1961. A sua Sede própria fica situada na Rua 02 de Dezembro, 267; enquanto o Ginásio Esporte, fica na Passagem Furo do Maguari, 78; ambos  em Campina de Icoaraci (Icoaraci), em Belém.

O Olaria de Icoaraci participou do Campeonato Paraense da 2ª Divisão, organizado pela Federação Paraense de Futebol (FPF), em 1986. No dia 29 de maio de 2002, a Câmara Municipal de Belém (publicada no DOM nº 9.718) sancionou a Lei que fica reconhecido como de Utilidade Pública para o Município de Belém.

FONTES: Google Maps – Leis Municipais (Belém-PA)

Esporte Clube Humaitá – Cáceres (MT): Escudo e uniforme completo

O Esporte Clube Humaitá foi uma agremiação da cidade de Cáceres, no estado do Mato Grosso. O clube foi uma agremiação social muito importante em sua cidade. Em  1980, a equipe se aventurou no profissionalismo, disputando o Campeonato Mato-grossense da Primeira Divisão. Entretanto, a campanha não foi das melhores (apenas nove pontos, em 22 jogos). O resumo da campanha do Humaitá poe ser encontrado no Rsssf Brasil:

https://www.rsssfbrasil.com/tablesfq/mt1980.htm

FONTE & FOTO: jornalista e professor Paulo Fanaia