Arquivo do Autor: Eduardo Cacella

Botafogo x Botafogo,em João Pessoa em 1962!!!

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Foi motivo de grande orgulho e satisfação para a torcida paraibana, a visita do Botafogo de Futebol e Regatas do Rio de Janeiro, à nossa Capital, no dia 27 de maio de 1962, a fim de realizar um match amistoso com seu homônimo desta Capital. Esse jogo reuniu as atenções do nosso público esportivo pela presença dos campeões cariocas.

Depois da troca de flâmulas, entre Zé Maria “capitain” do onze visitante e o Dr.Aluizio Afònso Campos, o candidato socialista ao Senado Federal, deu o
pontapé inicial do encontro anciosamente esperado.
Dado a saída a assistência vibrou pela excelente disposição do quadro botafoguense,não dando importância ao cartaz dos famosos azes da Guanabara, fazendo valer o arrojo dos paraibanos.

Depois de uma luta bastante equilibrada, Sidney aos 44 minutos do primeiro tempo,consegue bater Joca na corrida, executa um centro em direção a Neivaldo que de cabeça inaugurou o marcador. Na parte complementar o placar não sofreu alteração, terminando a partida com o placar de 1 x0 para os visitantes, resultado bastante honroso para os locais. As equipes foram:

Botafogo carioca:
Manga, Luciano, Nagel, Zé Maria e Paulistinha; Airton, Pampolini e Edson; Neivaldo, Amoroso (China), Quarentinha (Luiz Carlos) e Sidney.

Botafogo de João Pessoa atuou com a seguinte equipe:
Dorge, Joca e Janca, Xavier e Paulinho, Marajó (Vadinho) e Coca-Cola; Bira, Tiquinha (Icário), Delgado e Silva (Pelado, depois Prince).

O trio de arbitrágem foi constituido de Jorge Bezerra, Manoel Francelino e Waldemar Dornelas.
A renda do interestadual foi Cr$427,00 considerada muito boa dados os
preços da época.

Fonte:Historia do Futebol Paraibano

A primeira partida de futebol do América!!!

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A estréia oficial do América em competição de futebol ocorreu em partida amistosa contra o Bangu Atlético Clube. O convite do Sr. José Villas Boas, presidente da Liga Metropolitana e, cumulativamente, do Bangu, foi recebido com alegria e emoção pelo pessoal americano que, há muito, ansiava por semelhante oportunidade.
Principalmente por Amílcar, que desejava avaliar o grau de assimilação de seus comandados aos ensinamentos que com tanta dedicação e paciência vinha ministrando.
06 de agosto de 1905, um domingo de manhã ensolarada. Bem cedo, começaram a reunir-se na estação de D. Pedro II os jogadores e sócios do América que iriam participar da excursão. A comitiva estava assim composta: Alfredo Guilherme Koehler, Jaime Faria Machado, Romeu Moina, Gustavo Garnett, Amílcar Teixeira Pinto, J. A. Waldemar Hagstroem, Alberto Gustavo Hagstroem, Henrique Mohrstedt, Oswaldo Mohrstedt, Gustavo Bruno Mohrstedt, Frederico Guimarães Pinto, João Bermuder, Durval Medeiros, Jaime Pina, Nabucodonosor Prado e G. Flores. Contagiante era a alegria quando, às nove horas em ponto, a destemida “Maria Fumaça” sacudiu-se e iniciou a longa viagem de mais de duas horas.

Sob intensa expectativa, as duas equipes entraram em campo. O América, com seu uniforme já descrito: camisa preta, com o monograma gravado do lado esquerdo, gravata branca, calção branco e meias pretas. Seus defensores eram: Oswaldo Mohrstedt, Frederico Pinto (o Xexé) e Gustavo Bruno; Romeu Moina, Amílcar Teixeira Pinto e Nabuco Prado; Alfredo Koehler, Jaime Pina, Durval Medeircs, J. Bermuder e Gustavo Garnett.
Pelo Bangu, cujo uniforme constava de camisas em listras verticais brancas e vermelhas, calção branco e meias pretas, formavam: Fred Jacques, James Hartley e César Pochrialini; Dante Delochi, Arlindo Barbosa e André Pot¬ter; Guilherme Hallaway, F. Farington, Thomas Donage, Mafafeu Segundo e Francisco Carregai. Quase todos, acrescente-se, de origem inglesa.

Os bangüenses justificaram o prévio favoritismo, franco e absoluto. Venceram, como não poderia deixar de acontecer. Contudo, mesmo o placar exagerado não deslustra a conduta da gente do América. Não há derrota vergonhosa, quando a disputa é leal. E se, no confronto técnico, o resultado foi adverso, por 6 x 1, nossos valorosos atletas, no que tange ao empenho, à disciplina e à lealdade, mostraram-se à altura de seus dignos rivais. Atente-se, sobretudo, para o espírito de reação que revelaram durante a segunda etapa, quando houve apenas um gol, o do América, que, melhor estruturado e mudando Amílcar para o ataque, conseguiu obtê-lo através de seu eficiente capitão.
A viagem de volta foi realizada debaixo de extraordinária vibração.Mais acima da derrota foi uma partida digna para a estréia do América no futebol.

Fonte:Livro Campos Salles,118

O dia que o América de Recife humilhou o Náutico!!!!

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A vitória do América sobre o Náutico por 10×1, no dia 28 de abril de 1918,no campo da Ponte d’Uchoa, local de todos os jogos do certame daquele ano,constituiu-se na primeira grande goleada do futebol pernambucano.
Esta partida assinalou a estréia oficial pelo América dos jogadores Alecsi Nuyens e Francisco Bermudes, que pertenciam ao Palmeiras de São Paulo. Eram os dois mais novos sócios do América, como diziam os jornais, mas que na verdade não passavam de profissionais disfarçados.

Alecsi Nuyens, que a imprensa escrevia “Alexi”, era um vigoroso zagueiro central e fora contratado pelo clube alviverde,quando da sua vinda ao Recife em 1917,jogando pelo Palmeiras,a exemplo de Francisco Bermudes, que era centromédio.

Pelo seu físico avantajado, a imprensa local terminou apelidando Bermudes de”Maxambomba”, em alusão aos trens da “Brazilian Street Railway” um dos meios de transportes da nossa capital nos primeiros anos deste século.

Os dois novos “sócios” do América, pela larga experiência e uma técnica mais apurada,foram os sustentáculos do clube esmeraldino em todo o campeonato. 0 investimento valeu a pena, pois o América acabou ganhando o certame de 1918, seu primeiro título de futebol.

O “Jornal Pequeno” (29.4.1918) contou desta maneira a marcha do placar:

“Os alviverdes estão senhores da situação, e o Náutico a pouco e pouco vai cedendo as suas posições até que Monteath,a uns trinta metros de distância faz às 4,8 o 1.° gol dos americanos.
Diversas faltas de ambas as partes são punidas; numa delas, Barbosa Lima chuta, Alexi com um belo heading defende magistralmente a iminência daquele gol, fazendo dirigir-se a bola para Sigismundo, que, passando para a extrema, consegue driblar a Barbosa Lima e fazer às 4,16 o 2.° gol do América.
O alvirrubro a mais e mais vai se entregando. Sigismundo consegue tomar a pelota de Grevy e passá-la a Karl que, atrapalhado por Barbosa Lima, a entrega a Soares. Este estando maL colocado, passa a Monteath que, por estar em impedimento, é punido com um tiro livre.
Mas o domínio do América era um fato. Logo depois Zé Tasso, às 4,21 faz o 3.° gol do seu clube.
Também Karl, aproveita o desânimo da linha náutica, e faz o 4.° gol.
As 4,30, Soares, o único até então da linha que não fizera gol, completa o 5.° ponto de uma bela passagem de Zé Tasso. E com esse escore termina o 1.° tempo.

Na segunda fase do jogo nota-se na fisionomia dos jogadores alvirrubros o cansaço, o desânimo,o esgotamento. O América extraordinariamente mais forte que o seu antagonista ataca rigorosamente o Náutico, conseguindo dentro de 5 minutos três gols: um feito por Sigismundo às 4,59, outro por Zé Tasso, às 5,1 outro às 5,4 por Monteath. Nesse ínterim há uma falta contra o América; batida, Alexi defende com a testa, porém a pelota cai perto dos pés de Ivan, que às 5,8 faz o único ponto para seu clube.
Mas o América não queria empatar com o Sport (21), queria mais, e assim conseguiu ainda dois gols
um feito por Soares, às 5,12 e o último às 5,18 por Zé Tasso”.

A partida foi dirigida por Alcindo Wanderley (Pitota), tendo as equipes jogado da seguinte maneira:

América – Lopes; Ayres Alexi; Rômulo, Bermudes e Robison; Karl, Sigismundo, Zé Tasso, Monteath e Soares.

Náutico – Nelson; Barbosa Lima e Guilherme; Oliveira, Bibi e Grevy; Amarrão, Amarinho, Manoel
Lopes, Ivan e Nadu.

Fonte:História do Futebol em PE

Associação Portuguesa Londrinense

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Quase sem torcedores, mas com esperança no futuro e numa vida longa, a Associação Portuguesa Londrinense vai completar este ano,no dia 14 de maio, 58 anos de história.
O verde-rubro, hoje instalado na Vila Santa Terezinha (zona oeste), é um marco na história do futebol amador da cidade, onde reinou como potência nas décadas de 50, 60 e 70. Foi o primeiro clube de muitos jogadores que chegaram ao profissionalismo e ganhou muitos títulos nas ligas amadoras e em campeonatos para menores.
Há 11 anos, o clube mudou de nome – chamava-se Associação Atlética Portuguesa de Desportos – e perfil,com o nome de Portuguesa de Desportos disputou três estaduais – 1959, 60 e 61. Foi reinventado em 1997 após anos de ostracismo, iniciando a era do profissionalismo, um desafio difícil para um clube sem respaldo financeiro de um grande patrocinador ou de um grande investido, sem quadro associativo e sem uma torcida numerosa.

A fase moderna do clube se confunde com a vida do comerciante Amarildo Vieira Martins, ex-jogador, ex-árbitro e ex-dirigente amador, hoje diretor de futebol da Lusinha. ‘‘Queria um clube para movimentar jogadores desempregados. O Limpa-Trilhos (Octávio Gianelli) me ofereceu a administração do clube e topei. Não me arrependo, embora não tenha sido ruim financeiramente, mas valeu pelo trabalho que nós realizamos’’, conta Martins.

Camargo afirmou que o clube está cumprindo seu papel e terá vida longa. O ex-presidente Otávio Gianelli, um dos mais conhecidos nomes do futebol amador do Norte do Estado, garante que ‘‘enquanto viver, o clube não morrerá’’. No entanto, defende a mudança do nome. ‘‘A comunidade portuguesa de Londrina nunca ajudou o clube. Nunca teve uma participação efetiva na vida do clube. Está na hora de mudar e conquistar mais torcedores’’.

Apesar de não possuir títulos, o clube conta com um grande patrimônio: o estádio Vila Santa Terezinha, com capacidade para 3 mil pessoas sentadas, e seu centro de treinamentos de 33 mil m2, com três campos e um alojamento para 50 atletas.A Associaçâo Portuguesa Londrinense tem Centro de Treinamento próprio no Estádio da Vila Santa Terezinha

Gianelli manteve a Portuguesa viva no momento mais crítico, quando o LEC era tão forte que dominava completamente as atenções dos futebolistas da cidade. Foi presidente por 22 anos – 1975-1997. ‘‘Tive uma alegria muito grande quando vencemos o Londrina em 2002 (3 x 1 no turno do Estadual). Foi o melhor momento da história do clube’’.Em 2003 o time foi mal das pernas e acabou rebaixado só retornando em 2007,quando foi campeã da Série Prata de 2006.

Em 2007 quando já não fez um bom estadual o clube anunciou uma fusão com o Clube Atlético Cambé de Cambé, se chamando agora CAC Portuguesa Londrinense e mudando suas cores para o branco e o preto para a disputa do estadual 2008,mais vai mal das pernas e é sério candidato ao rebaixamento.

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Fontes:diversas minhas,arquivo de clubes,FPF,etc..

Primeira partida internacional em solo brasileiro!!

As relações esportivas do Brasil com o extrangeiro, datam de 1906. E o primeiro
encontro efectuado foi em São Paulo. Realizou-se ele no dia 31 de julho desse ano,
no antigo Velodromo, entre o selecionado Paulista e a famosa turma do South Africa.
Fomos derrotados pela elevada contagem de 6 a 0.

Os quadros que inauguraram os grandes jogos internacionais em nossa patria foram
os seguintes:

Sul-Africanos – Brown ; Heeley e Robinson ; Schmidt, Bruches e Chalras : Henman, Intyre, Tyber, Hortigan
e Mason.

Paulistas – Tutú ; Jeffery e Hodgkiss ; Pyless, Argemiro e Stewart ; Léo, Miller, B. Cerqueira, O. Andrade
e H. Ruffin.

Fonte:Livro Supremacia

História do confronto entre os Galos

Nos jogos da década de 80, quando o Tupi era figurinha certa nos álbuns do Campeonato Mineiro da primeira divisão, marcam a supremacia do time do interior.

Naquela época, as duas equipes se enfrentaram em quase todos os anos e o respeito pela casa do adversário era evidente. No Mineirão, vitória certa do Atlético. Em Juiz de Fora, vitória ou empate do Tupi.

De 1984 a 1990 só deu Tupi em Juiz de Fora. A escrita começou em 1984, com a vitória por 2 x 1 de virada, no Salles Oliveira. Com dois gols de Nequinha tinha início o longo jejum atleticano em terras juizforanas. Na época o treinador do Tupi era Augusto Clemente. “Aquele foi um jogo de briga praticamente, aguerrido. Estava 1 a 0 para o Atlético e no final do jogo viramos. Após o jogo eu lembro que o Angela Maria (torcedor folclórico) deu um chute no Éder, deu polícia e tudo. Depois o Éder virou e jogou ele longe”, lembra o atual supervisor do Estádio Municipal.

Antes de se iniciar a escrita, em 1982, o Atlético Mineiro venceu o Tupi em Juiz de Fora pelo placar de 2 a 0, com gols de Éder e Bira. De lá para cá, foram muitos os insucessos do time da capital, sendo o Tupi a pedra no sapato, conquistando vitórias mesmo em situações adversas e arrancando empates nos minutos finais.

Durante o período áureo do Tupi no confronto dentro de casa, os estádios Salles de Oliveira, Procópio Teixeira e o Municipal eram os “terreiros’ do Galo Carijó, onde a supremacia Atleticana sempre encontrou obstáculos. Foram 5 vitórias, 5 empates e uma derrota, em 1992, com gol de Ryuler, quebrando o tabú.

Com tantas histórias, o confronto foi perdendo um pouco da rivalidade por causa da ausência do Tupi nos campeonatos da década de 90 e fez com que os torcedores mais novos não sentissem o gostinho do confronto. O longo período sem confrontos criou uma nova escrita. O Tupi venceu pela última vez no dia 15 de abril de 1990, gol de Pitita, no Salles Oliveira.

Confrontos desde 1982:

1982: Tupi 0 x 2 Atlético Mineiro
1984: Tupi 2 x 1 Atlético Mineiro
1985: Tupi 1 x 0 Atlético Mineiro
1985: Tupi 1 x 0 Atlético Mineiro
1986: Tupi 2 x 2 Atlético Mineiro
1987: Tupi 1 x 1 Atlético Mineiro
1988: Tupi 0 x 0 Atlético Mineiro
1989: Tupi 1 x 0 Atlético Mineiro
1989: Tupi 2 x 2 Atlético Mineiro
1990: Tupi 1 x 0 Atlético Mineiro
1992: Tupi 0 x 1 Atlético Mineiro
2003: Tupi 1 x 1 Atlético Mineiro
2006: Tupi 2 x 0 Atlético Mineiro

texto retirado do portal acessa.com

Liga Regional Futebol Cataratas PR

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Em 1969, foi fundada a Liga Regional Futebol Cataratas, por Ferdinando Felice Pagot de São Miguel do Iguaçu e teve como seu primeiro presidente Mário Oro. A entidade era filiada à Federação Paranaense de Futebol e realizava campeonatos regionais que reuniam os municípios com as seguintes equipes: Comercial de São Miguel do Iguaçu, União e Grêmio de Medianeira, ABC, Flamengo e Vasco da Gama de Foz do Iguaçu, Aimoré de Matelândia, Botafogo da Agro Cafeeira, Associação Atlética Céu Azul, Atlético Operário de Santa Terezinha e Grêmio Esportivo Missal.

O time campeão adquiria direito a disputar a Taça Paraná, que era o maior título do futebol amador do Estado. A Liga Cataratas durou até 1975, quando iniciou-se um movimento para a criação de ligas municipais. Em Foz, a 5 de abril de 1975 surgiu a Liga Iguaçuense de futebol (LIF), existente até os dias de hoje, fundadapelos clubes ABC, GRESFI, FLAMENGO, VASCO DA GAMA e CLUBE ATLÉTICO OPERÁRIO, que representa os clubes de futebol amador do município. A liga foi fundada com a incumbência de registrar os clubes e seus atletas, organizar os certames esportivos entre seus filiados, manter equipes de árbitros e de assistentes, assim como órgãos de justiça Desportiva (JJD). Foi reconhecida pela Federação Paranaense de Futebol em 6 de maio de 1975, conforme protocolo 1193/75.

São alguns dos participantes do campeonato citadino do futebol amador de nossa cidade as seguintes agremiações: ABC, Gresfi, Flamengo, CRG 14, Eurofoz, União CRD, 12 de Outubro, Três Lagoas, Jardim São Paulo, Copacabana, Auritânia, Portal da Foz, Porto Belo, Maracanã e Vila C.Coordena e mantem a LIF, também atividades futebolísticas na segunda divisão, nos veteranos, no feminino e nas categorias de base juniores, juvenil, infantil e fraldinha.

Campeonato da Liga Iguaçuense 2008 contará com 52 equipes

O presidente da Liga de Foz do Iguaçu, José Cavalcante Alves, informou à Federação Paranaense de Futebol (FPF) nesta segunda-feira, dia 28, que o campeonato local contará com a participação de 16 clubes na Primeira Divisão e 36 na segunda divisão.
Cavalcante também fez as indicações de três novos representantes da Federação na região, são eles: Fermino Benitez, Auri Alves Santos e José da Silva.
O dirigente do interior visitará a FPF nos próximos dias e deverá ter um encontro com o presidente da FPF, Hélio Pereira Curi.

Tupi,o Fantasma do Mineirão

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Achei esta matéria e repasso aos amigos,

No final do ano de 1965, o Cruzeiro ganhou o título de Campeão Mineiro, e o Tupi teve uma de suas piores campanhas, ficando em último lugar no Campeonato de Juiz de Fora. Em janeiro de 1966, o Tupi convidou o Cruzeiro para um jogo em Juiz de Fora e, com seu time renovado, venceu o jogo por 3 a 2, derrotando a famosa equipe de Tostão, Dirceu, Zé Carlos, Piazza, Natal e outros craques. Um time de Juiz de vencer o grande Cruzeiro? Belo Horizonte não poderia engolir esta afronta. Por isso, o Tupi foi convidado a jogar com o Atlético, no Mineirão, quando, além de gozar dos rivais cruzeirenses, os atleticanos vingariam o futebol da capital. Resultado do desafio: o Tupi ganhou por dois a um do Atlético, que era dirigido por Paulo Amaral. Um novo desafio foi feito pelo América Mineiro, dirigido por Yustrick, já que o Tupi estava desmoralizando o futebol de Belo Horizonte. Mas uma nova vitória do Tupi por dois a um foi o que aconteceu. Imagine só, o Tupi derrotar os três times da capital. Isso não poderia ficar assim, e o Cruzeiro pediu uma revanche do jogo realizado aqui, dizendo que, no Mineirão, ia arrasar com o Tupi e acabar com a brincadeira. Nova vitória do Tupi por dois a um fez todo o Brasil falar naquela equipe, que acabou sendo convidada para treinar com a Seleção brasileira de Pelé e Garrincha em Caxambu, quando empatou em um a um. O técnico do Tupi, Geraldo Magela Tavares, lembra a escalação do time responsável por grandes façanhas: Waldir, Manoel, Murilo, Dário Mendes e Walter, França e Mauro, João Pires, Toledo, Vicente e Eurico.

Elaborado a partir de pesquisas na Biblioteca da CBF, Rádio Itatiaia e Jornal A Tribuna de Minas
http://www.tupijf.com.br