Arquivo do Autor: Eduardo Cacella

O Grande Nápoli do final da década de 80!!!!

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Por alegres quatro anos, os torcedores napolitanos dividiram o lugar que São Genaro ocupava em seus corações com uma outra divindade, esta de carne e osso: Maradona. E nada mais justo. Afinal, o cracaço argentino elevou o Napoli à categoria de um time respeitado e vencedor.
Com ele, a equipe ganhou os campeonatos italianos de 1987 e 1990, a Copa da Itália de 1987 e a Copa da UEFA, em 1989.

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Levantar a Copa da Itália até que pode não ser considerado um grande feito, pois o clube já havia conquistado as de 1962 e 1976. Porém, os dois títulos nacionais e o da Copa da UEFA foram uma façanha nunca antes atingida. E o Napoli, então apenas um clube médio do sul pobre da Itália, passou a ser encarado, com toda a justiça, como uma das grandes forças do futebol mundial, um esquadrão capaz de encher de orgulho seus torcedores e impor respeito a qualquer adversário.

No entanto, de 1984, ano em que Maradona chegou a Nápoles, até a conquista do seu primeiro scudetto, em 1987, faltava ainda ao time aquele algo mais. E talvez aí esteja de fato a grande importància do genial argentino: atrair para o seu lado craques inquestionáveis como Careca e Alemão.

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Alemão

Fã de ambos e com a chegada dos dois brasileiros foi que o Napoli ganhou aquela dose extra de classe capaz de levá-lo a novas e maiores conquistas, não só nos campos da Itália como também da Europa.
E isso ficou bastante claro em 1989, na disputa do título da Copa da UEFA contra o Stuttgart. Na primeira partida, Careca fez o gol da vitória de 2 x 1.

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No segundo jogo, Alemão abriu o marcador e novamente Careca disse presente, fazendo o terceiro, no empate de 3 x 3. São Maradona, porém, acabou se envolvendo depois com coisas nada celestiais e, com a sua saída forçada do time, o Napoli perdeu o passo. Seja como for, os torcedores jamais esquecerão o maior esquadrão que o sul da Itália já viu em todos os tempos.

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Elenco do Grande Napoli

Carnevale,Alemão,Di Fusco,Giuliani,Francini e Corradini;
Bigliardi,Tarantino,Mauro Bigon(Tec),Maradona,Crippa e Ferrara;
Renica,De Napoli,Careca,Néri,Zola,Fusi e Baroni

Fonte:PLACAR

Guaraicá Esporte Clube,atual Gresfi de Foz da Iguaçu!!!

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Outro clube que se confunde com a história da cidade, é o atual Gresfi, anteriormente conhecida por Guaraicá Esporte Clube adotando as cores verde e branca, nasceu vinculado aos militares do Exército Brasileiro, especialmente sargentos e subtenentes, e para contar a sua história, tivemos a colaboração dos sargentos Ambrósio e Britez.

O Guairacá foi fundado em 17 de janeiro de 1945 e era apenas uma equipe de futebol, quando em 25 de novembro de 1967, foi feita uma fusão entre o time (Guairacá), o conhecido Clube Social Grêmio Olavo Bilac e a Caixa Esportiva e Beneficente dos Graduados do 1º Batalhão de Fronteira, dando vida ao Grêmio Recreativo Esportivo de Foz do Iguaçu, Gresfi, tendo sido mantido as cores verde e branco e o Estádio Menezes da Rocha, que fica na zona central da cidade, na Rua Rebouças esquina com Rua Almirante Barroso e também a sede social do Grêmio, que antigamente ficava na Rua Marechal Deodoro, no meio da quadra, entre as ruas Jorge Samways e Quintino Bocaiúva, hoje, já como Gresfi, está na Avenida J.K, antigo aeroporto da cidade. Continua o vínculo com o Exército Nacional, mais agora com uma participação significativa de civis nas áreas social e esportiva do clube.

Interessante acrescentar que antes de ser o atual clube social GRESFI o local foi o do 1º Aeroporto de Foz do Iguaçu.Objetivando a construção de um Campo de Aviação em Foz do Iguaçu, em 1933, iniciaram-se as negociações para aquisição de um terreno, com o objetivo de estabelecer uma linha do Correio Aéreo Militar que cobriria a região de Foz do Iguaçu e Guaíra. O local escolhido foi onde se encontra atualmente o Clube Gresfi, distante da cidade, na época. Em 1º de abril de 1935 foi realizado o pouso inaugural, com um aparelho de treinamento, biplano, com dois lugares, totalmente descobertos, e que vinha da cidade de Campo Grande.Em 1974 foi desativado e transformado no clube social.

Na história do clube destacam-se nomes: Sargento Viana (pai) e cabo Viana (filho), sargento Edino, sargento Silvio, sargento Lauro, cabo Perini, sargento Gladistone, cabo Cândido, sargento Ambrósio, cabos Noronha, Onofre e Armando, entre tantos outros.

Também o antigo Guairacá e hoje o Gresfi, detêm inúmeros títulos nas divisas categorias amadoras do futebol de foz, destacando-se o de Campeão Amador de 1972, Bicampeão Juniores de 1967 e 1996 e Campeão Veteranos do torneio da Paz em 2002.

Destaque especial tem de ser feito à equipe de futebol feminino do Gresfi, que foi criada em 2000 e já naquele ano participou do Campeonato Paranaense da categoria, alcançando a 3ª colocação e em 2001, sagrando-se CAMPEÃ do Estado, inclusive tendo quatro atletas convocadas para a Seleção Brasileira sub 19.O clube hoje possui uma grande estrutura e atua em muitos esportes,com destaque para o futsal.Além de possuir o estádio Guiracá.

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Fontes:Arquivos pessoais e fotos http://www.gresfi.com.br/

BONSUCESSO,os primórdios do clube da Rua Teixeira de Castro!!

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Naquela manhã distante de um feriado nacional de 1913, um grupo de rapazes tomou a iniciativa de fundar um clube de football na Leopoldina,subúrbio carioca.
A reunião inaugural teve lugar na casa do pai de um dos garotos, o sr. Francisco da Silva Leitão, que, contaminado do mesmo entusiasmo dos jovens, aderiu ao movimento e aquiesceu em ser primeiro presidente do Clube.

A estréia (vitoriosa, 2 x 1) foi, cinco dias após a fundação, contra o C. A. Riachuelo, famoso esquadrão da época. Logo filiou-se o Bonsucesso à Liga Municipal e à Associaçao Brasileira de Desportos. Seu primeiro campo foi na Rua Uranos, inaugurado em 03-02-1918.Depois em 1927 passou a jogar no campo da AV.dos Democráticos.Em 1929 mudou-se para a o campo da Rua Teixeira de Castro.

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Em 1916, ingressou na Liga Suburbana (mais tarde Sub-Liga da Metropolitana), ali permanecendo até 1920, quando atingiu à Liga Metropolitana. Dois anos após, alcançava a primeira Divisão, série “B”, sagrando-se vencedor; disputando com o Vasco da Gama, vencedor da série “A”, o titulo de campeão, perdeu de 1 x 0, após 132 minutos de luta.

Em 1925, filiou-se à A. M. E. A.; em 1929, foi promovido à Divisão Principal da mesma Associação. Em 1933, com a implantação do profissionalismo, ajudou a fundar a Liga Carioca. Concorreu ao primeiro “Torneio Rio-São Paulo”. Foi fundador da Federação Metropolitana de Football.

Seu grande jogador foi sem dúvida alguma Leônidas da Silva(nome do estádio atual),”O Diamante Nebro”,autor do primeiro gol de bicicleta da sua vida em uma vitória por 5×2 sobre o Carioca em 24 de abril de 1932.Outro craque que começou a carreira no clube foi o lateral-direito Nelinho.

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Primeiros Títulos

1914 — Liga Municipal de Fcotball, primeiro quadro. 1917/19 – Liga Suburbana – primeiro e segundo quadros da segunda Divisão.
Tri-campeão). 1920 – Liga Metropolitana – terceiro quadro da segunda Divisão.
1921 – Liga Metropolitana. – primeiro e terceiro quadros da segunda Divisão.
1922 Liga Metroplitana – primeiro quadro, da segunda Divisão. (Tri-campeão).
1924 – Vice-campeão, da série “B”.
1926,28 – A. M. E.A. – segunda Divisão, primeiro quadro. (Tri-campeão).
No ano seguinte 1929, foi campeão carioca juvenis (Football) e em 1951 consagrou-se com a “Taça Disciplina”.

Seu hino criado por Lamartine Babo,

Para a torcida Rubro – Anil;
Palmas eu peço.
Na Leopoldina, quem domina, em cada esquina é o Bonsucesso.
Lá surgiu um jogador sensacional;
Surgiu Leonidas, o maioral.
Quando a turma joga em casa;
A linha arrasa;
Que baile, Que troça;
A torcida grita em coro;
Não é choro;
A vitoria hoje é nossa !

Fonte:A História do Futebol Carioca,arquivos pessoais

Sto Antônio da Platina já fez das suas no futebol paranaense!!

A simpática cidade do Norte Pioneiro formou boas equipes de futebol e também daquantidade de escudos diferentes. A equipe formada pelo AGROCERES, empresa multinacional (sementes de milho), disputou o campeonato de 1979 e 1980.

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PRINCIPAL FORMAÇÃO: Ademir, Gilberto, Coutinho, Paulo Borges, Carlos Alberto, Marino, Abel, Ivo, Dudu, Sapuca e Ailton Silva.

Os destaques eram: Sapuca, artilheiro que jogou em diversas equipes, Dudu, Ailton Silva, Marino.

EQUIPE 1980 Ademir, Abel, Coutinho, Marinho e Tininho, Lacir, Ivo e Peninha, Elcinho, Navarro e Denir. Atuaram ainda: Humberto, Paulo Borges, Alberto, João Batista, Heleno, Gilberto, e o bom goleiro Gradim.

Tivemos também a A.A. PLATINENSE de 1955

FORMAÇÃO PLATINENSE: Aílton; Rúbio e Pé de Valsa; Dirceu, Santista e Amilton; Bodinho, Garoto, Emir, Nelsinho e Lélio.

A PLATINENSE de 1984

Essa boa equipe conquistou o título do campeonato paranaense segunda divisão em 1984, ficando o Operário de Ponta Grossa com o 3°.

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Principais escalações:
1984
Toninho, Ariovaldo, Betão. João Marcos e Claudemir, Roberto Alves, Marquinhos e Zé Carlos. Neno. Claudinho e Gustavo. Atuaram: Arnaldo, Júlio César, Ademir, Clayton.
Outra escalação de 1984: Claudinei; Orlando, Góes, Belo e Lemes: Furlan, Zé Antõnio e Humberto; Patão, Nilson e Jeronil.

0 GOLEIRO BIGODE FICOU NA HISTÓRIA

José Alves de Campos é o nome do ex-goleiro Bigode que marcou época no futebol paranaense. Iniciou sua carreira na Platinense, atuou na Carlopolense, de Carlópolis, Comercial de Cornélio Procbpio, Nova Esperança, Independente de Mandaguaçu, Cambará Atlético Clube, Platinense e Tupã. Encerrou a carreira em Santo Antônio da Platina, onde reside. Casado com Nelly Ribeiro Campos, sendo pai de Maria das Graças, professora, casada com Luiz Cláudio Zurlo, o Claudinho, que atuou em grandes equipes do futebol paranaense, tendo sido artilheiro estadual pelo Cascavel em 1988, com 19 gois. Claudinho, formado em Educação Física, exerce a profissão no Atlético Monte Azul, na cidade de Monte Azul Paulista-SP. Claudinho é pai de Mateus, garoto de 11 anos, que já demonstra grande habilidade no futebole, por incrível que possa parecer, sendo filho de artilheiro, prefere jogar como goleiro, talvez influenciado pelo avô, o famoso Bigode. O pequeno Mateus garante que vai fazer sucesso no futebol, o que é confirmado por olheiros que já apresentaram proposta para levá-lo para o Santos F.C. Mateus tem um sonho, o de jogar no Corinthians, que é o time paixão do avó.

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Amistoso Internacional

Em 11 de abril de 1913, no campo do F. C. Berne,

em Berne. – Paulistano x F, C. Berne, – (Campeão
local).

Vencedor, Paulistano, 2 a 0.

Os quadros

Paulistano — Nestor: Clodoaldo e Barthb : Sergio.
Mondas e Abbate : Filó, Maric, Friedenreich. Seiras e
Nettinho.

F. C. Berne – Berger; Sclrneebeli e Beuchat; Osterwalder,
Schrniedlin e Nauser : Aberegg, W. Jaggi, E.Jaggi, Brand
e Motta.

Sangue e Festa na Noite da Paixão!!!!!

A derrota de 50 ainda estava atravessada na garganta do torcedor brasileiro, que exigia uma vingança
completa contra os uruguaios.
Ela tardou,mas veio afinal.

O futebol brasileiro jamais pôde se esquecer da tragédia de 16 de julho de 1950.
Passaram-se os anos, surgiram novos jogadores, velhos ídolos se retiraram da cena, torcedores nasceram e morreram, o Flamengo foi tricampeão no Rio, o Corinthians conquistou o título do IV Centenário de São Paulo, Getúlio Vargas matou-se com um tiro no peito, Marta Rocha de maiô arrancou suspiros do mundo, os primeiros carros nacionais saíram pela estrada afora, Brasília começou a ser construída, Pelé virou rei, Bellini ergueu a taça de ouro em Estocolmo e o país continuava esperando a vingança contra os uruguaios.

Houve, é certo, os 4 a 2 no Pan-Americano de Santiago, em 1952. Mas isto, aos olhos de todos, parecia pouco. O Brasil queria mais. Bem mais. Queria suor, lágrimas e sangue.
Foi preciso aguardar o Sul-Americano de 1959, em Buenos Aires. A vingança definitiva, que pôs fim a um padecimento que parecia eterno, começou na noite da Quinta-Feira Santa. Terminou na madrugada da Sexta-Feira da Paixão. Existiria no calendário do futebol (da vida?) data mais apropriada para se expiarem tantas culpas e pecados?

Brasil e Uruguai entraram em Nunez com o aparente objetivo de jogar bola.
A partida, porém, tinha implicações de maior profundidade. E elas afloraram quando, no final do primeiro tempo, o explosivo atacante Almir se desentendeu com o duro zagueiro Davoine.
Iniciava-se, ali, uma das grandes batalhas da história do futebol. Praticamente todos brigaram. Em certo momento, até o treinador uruguaio, Hector “Manco” Castro, de 60 anos, maneta, centroavante campeão do mundo em 1930, resolveu bater em quem via pela frente com o toco de seu braço esquerdo. Além de “Manco”, o Uruguai tinha respeitáveis peleadores: seu bravo capitão William Martinez, 1,82 m, 83 kg; Nestor Gonçalves, do alto de seu 1,85 m; o terrível Sasía, capaz de desferir os golpes mais traiçoeiros no inimigo; e o valente crioulo Escalada.

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No batalhão brasileiro, além dos jogadores que comprovaram ser notáveis brigadores Didi, Almir, Orlando, Bellini e outros,destacaram-se o peso-pesado Paulo Amaral e o antigo boxeador Mário Américo. Ninguém morreu, mas os feridos lotaram a enfermaria de Nunez: Castilho com os supercílios cortados, Orlando com os lábios abertos, Bellini, Didi, Almir, Gilmar e Pelé com escoriações generalizadas, Martinez com um dente a menos e carecendo de três pontos na cabeça, Sasía com o olho esquerdo sangrando, Roque Fernandez com profundas feridas nos ombros.

Depois de meia hora de conflito, 50 minutos de futebol. O Uruguai marcou o primeiro gol, graças a um chute violentíssimo de Escalada (e seria justo imaginar que ele o faria de outra?), mas o Brasil reagiu. Paulinho Valentim, centroavante que entrou no lugar do lateral Coronel a essa altura os times estavam reduzidos a nove jogadores, com duas expulsões de cada lado,revelou-se tão bom na bola como no braço. E fez três gois, dois deles em cima de Martinez.

Seria esta a noite da derradeira vingança não houvesse o encontro de Guadalajara, na Copa do México,11 anos mais tarde.

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CAMPEONATO SUL-AMERICANO BRASIL 3 X URUGUAI

Local: Monumental de Nunez – Buenos Aires. Juiz: Carlos Robles – Chile. Gols: Escalada, 42 do 7 .°; Paulinho Valentim, 17, 35 e 44 do 2.°. Expulsões: Almir, Orlando, Davoine e Gonçalves.

Brasil: Castilho (Gilmar), Djalma Santos, Bellini, Coronel (Paulinho Valentim), Formiga, Orlando, Garrincha (Dorval), Didi, Almir, Pelé e Chinesinho.
Uruguai: Leiva, Davoine, William Martinez, Silveira, Gonçalves, Mesías, Borges (Roque Fernandez), Demarco, Douksas, Sasía e Escalada (Aguilera).

Fonte:PLACAR