Arquivo do Autor: Diogo Henrique Luz

As Grandes Decisões – Taça Brasil de 1959

GRANDES DECISÕES DO FUTEBOL

Bahia 3 x 1 Santos

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Time do Bahia campeão no maracanã.
Em pé: Nadinho. Leone. Henrique. Flavio. Vicente e Beto.
Agachados: Marito. Alencar. Léo. Bombeiro e Biriba.

Contra a falsa malandragem de Atiê Jorge Cury e a vivacidade de Osório Vilas Boas. Contra o poderio do time do Santos e a fé no Senhor do Bonfim, a proteção do milagreiro São Judas Tadeu, as velas acesas em 365 igrejas, o rufo de atabaques de mil Candomblés, a Bahia em peso se levantou contra o Santos para ganhar a Taça Brasil de 1959. Era uma questão de honra.

A primeira Taça Brasil começou para o Bahia em agosto de 1959, quando os baianos venceram o CSA de Maceió por 5×0. No nordeste a coisa foi fácil. O tricolor despachou CSA. Ceará e Sport de Recife. Duro mesmo foi vencer o Vasco da Gama. O Bahia ganhou o primeiro jogo, no maracanã por 1×0. Em Salvador, o Vasco venceu por 2×1. A terceira partida, foi também realizada em Salvador. Vitória do Bahia por 1×0. Agora, somente restava o famoso Santos de Pelé na decisão da primeira Taça Brasil.

O Santos achando que o titulo seria decidido em duas partida, programou uma temporada pelo exterior para logo após a decisão da Taça Brasil. O clube paulista era poderoso, tinha Pelé, ganhador de muitos títulos e o grande favorito da competição. Entretanto, já no primeiro jogo realizado na Vila Belmiro, o Bahia mostrou que pensava seriamente no titulo. O Santos marcou logo 2×0. Foi quando veio a reação que ninguém esperava. O Bahia venceu por 3×2 com um gol de Alencar assinalado em cima da hora. O segundo jogo foi em Salvador. O Bahia jogava bem, e os baianos acreditavam que a festa poderia ser mesmo na Boa Terra. Acontece que neste jogo, Pelé estava num dia de genialidade comum e esmagou a defesa do Bahia. O Santos venceu por 2×0. A diretoria do Santos não quis jogar o terceiro jogo em Salvador e exigiu um campo neutro. A CBD atendeu. A segunda partida deveria ter jogada no dia 30 de dezembro. O Santos argumentou que não tinha datas disponíveis. A CBD manteve o jogo para a data programada. Foi então que o presidente do Bahia, Osório Vilas Boas entrou na jogada. Psicologicamente, seu time não estava nada bem depois da derrota em Salvador. A temporada do Santos no exterior iria desgastar a equipe paulista. O Bahia teria tempo para se refazer. Por isso, concordou com o Santos e fez a CBD aceitar uma outra data: 29 de março, no maracanã.

Enquanto o Santos se arrebentava na Europa, jogando um dia sim outro não, o Bahia se preparava para a decisão. Na volta do clube da Vila Belmiro, Pelé teve que ser operado das amígdalas e ficou de fora da final. Entre os baianos, o treinador Geninho teve que retornar ao Rio de Janeiro por problemas particulares. Assumiu Carlos Volante.

Na noite de 29 de março de 1960, o maracanã recebe um bom publico, quase todos torcendo pelo Bahia que entrou em campo com Nadinho. Beto. Henrique. Vicente e Nezinho. Flavio e Mario. Marito. Alencar. Léo e Biriba. O Santos jogou a final com Lalá. Getulio. Mauro. Formiga e Zé Carlos. Zito e Mario. Dorval. Pagão. Coutinho e Pepe. O carioca Frederico Lopes foi o juiz. O início do jogo era igual, mas foi o Santos quem abriu a contagem através de Coutinho. O Bahia empatou com Vicente cobrando uma falta da intermediária. Nessas alturas, os baianos dominavam o jogo e os santistas demonstravam um cansaço com pouca disposição para disputar as bolas divididas. No primeiro minuto do segundo tempo, Léo marcou o segundo gol do Bahia. O Santos se desesperou. Coutinho tentava romper a defensiva dos baianos, mas tinha a marcação de Vicente em todas as partes do campo. O treinador Lula ainda tentou Tite no lugar de Pagão, mas não deu certo. Aos 24 minutos o juiz expulsou Getulio. Formiga reclamou exageradamente e também expulso. Aí o Santos começou a apelar. Aos 32 minutos, Coutinho agrediu Nezinho e foi colocado para fora. Vicente deu um soco em Coutinho e também foi obrigado a sair. Perdido por dois, perdido por mil, os santistas resolveram parar os baianos no pau. A policia entrou em campo e esfriou os ânimos. O juiz Frederico Lopes expulsou outro santista. Dorval deu um tapa em Henrique e também saiu mais cedo. Aos 37 minutos, o Bahia sacramentou o titulo assinalando o terceiro gol. A festa já tinha começado na Bahia de todos os santos. Era também a vitória da malícia de Osório Vilas Boas que se impunha contra à pretensão de Atiê Jorge Cury. O dirigente do Santos , antes da decisão, havia enviado um telegrama ao San Lorenzo de Almagro, da Argentina, propondo datas e locais para os dois jogos pela Taça libertadora. Só que o San Lorenzo jogou mesmo foi contra o Esporte Clube Bahia, o campeão da primeira Taça Brasil. Para ser campeão, o Bahia jogou quatorze vezes. Venceu nove. Empatou duas e perdeu três.

Fonte: Revista Placar

A origem do Galo

[img:mascote_atletico_mg_2_1_.gif,full,alinhar_esq_caixa] Em 1945, o desenhista Fernando Pierucetti, mais conhecido como Mangabeira, recebeu a incumbência especial de Álvares da Silva, editor do Jornal Folha de Minas para criar símbolos para os principais clubes mineiros. O próprio Álvares sugeriu um índio para ser o mascote atleticano, mas Mangabeira recusou. – “Vou desenhar bichos”.

O Atlético sempre foi um time de raça. Mais parece um galo de briga, que nunca se entrega e luta até morrer. Assim nasceu o Galo. Mas o apelido só pegoui na época do primeiro pentacampeonato mineiro conquistado pelo clube de 1951 a 1955. Ídolo da torcida, o craque Zé do Monte começou a entrar em campo segurando um galo e popularizando de vez a mascote.

Fonte: Placar

A maior virada da história do Botafogo

Somente quem esteve em General Severiano pode dizer o que realmente aconteceu naquele dia 27 de novembro de 1948. Somente eles poderão dar um testemunho sincero do espetáculo em sua grandiosidade dramática. Botafogo e Flamengo jogavam pelo campeonato carioca.

O Flamengo de Luiz Borracha. Newton e Norival. Biguá. Bria e Jaime. Luizinho. Zizinho. Gringo. Jair da Rosa Pinto e Durval. O Botafogo de Osvaldo. Gerson e Nilton Santos. Rubinho. Avila e Juvenal. Paraguaio. Geninho. Pirilo. Otávio e Braguinha. O arbitro foi o inglês Mr. Devis. Nos primeiros quarenta e cinco minutos, os rubros negros foram melhores. O Botafogo parecia apático, frio, sem vontade. Uma jogada de Zizinho para Jair e Jair para Zizinho, um drible prá lá outro prá cá, um passe para Gringo que deixou Durval livre na frente da meta de Osvaldo. Era o primeiro gol do Flamengo. Nova saída e outra jogada da dupla Jair e Zizinho e o segundo gol do Flamengo através de Gringo. A torcida rubro negra começou a balançar lenços brancos. Certo locutor da época dizia ao microfone de sua emissora: “Esse é o Flamengo do tri campeonato”. O clube da Gávea continuava jogando bem e sua torcida antecipava uma vitória sensacional.

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Ataque do Botafogo na virada de 5×3. Paraguaio, Geninho, Pirilo, Otavio e Braguinha.

De repente, tudo mudou. O Botafogo surgiu do nada e saiu em busca de uma reação. O Flamengo que não esperava aquele reação estremeceu. Recuou aguardando o adversário na defensiva. O placar do primeiro tempo terminou com 2×0 para o Flamengo. Logo no inicio da segunda etapa, Paraguaio recebeu uma bola em profundidade, driblou o goleiro Luiz Borracha e marcou o primeiro gol do Botafogo. Um gol no peito e na raça e que deu mais forças ao clube alvi negro. Sua torcida começou a acreditar no time. Mas, veio um lance que poderia ter enterrado a reação do Botafogo. O goleiro Osvaldo chutou a bola para frente que caiu nos pés de Gringo quase no meio do campo. O atacante do Flamengo devolveu com um chutão enquanto o goleiro voltava para sua meta e estava de costa para o campo. A torcida do Botafogo e seus companheiros começaram a gritar advertindo o goleiro. No desespero, Osvaldo correu, saltou, se abraçou com a bola e caiu dentro de sua meta. 3×1 para o Flamengo. Mas o Botafogo era bom, estava em ótima forma e não foi atoa que terminou campeão carioca naquele ano de 1948.

Mesmo assim, com 3×1 no marcador, ninguém duvidava da vitória do Flamengo. O Botafogo voltou a engrenar depois da anulação de um gol de Gringo quando bandeirinha assinalou impedimento confirmado pelo juiz. E veio o gol de Otávio: Flamengo 3×2. Logo depois, o gol de Braguinha: 3×3. Pirilo fez Botafogo 4×3 e Paraguaio sacramentou o placar fazendo Botafogo 5×3.Diz a crença popular, que a fé remove montanhas, e o Botafogo soube celebrizar as leis da sabedoria humana na crença. Não é fácil, em jogo de gigantes, transformar uma jornada que se prenunciava tranquila para o Flamengo, em 45 minutos de epopéia dramática. Em outra circunstância, aquela etapa complementar, fértil em emoções e dramaticidade, poderia ser fatal para qualquer dos clubes, porém, ali estava o Botafogo com o ânimo e a bravura dos grandes campeões. Foi uma vitória que se encontra em lugar de destaque na história do Botafogo.

Fonte: Globo Esportivo

Juiz abandona o jogo no primeiro minuto

No inicio do ano de 1949, Barroso e Santa Cruz disputaram uma partida ainda valida pelo campeonato do ano anterior. Um jogo que, pode-se dizer, começou duas vezes. Foi, sem duvida, uma das partidas mais tumultuadas do futebol alagoano. O juiz foi Mário Santa Rita. O bandeirinha Adávio Camelo.

A saida foi dada pelo Santa Cruz que foi ao ataque com uma bola lançada para o centro avante, Seu Zé, que estava na ponta direita. Ele foi a linha de fundo e centrou para Tião fazer o primeiro gol. O relógio ainda não tinha marcado um minuto de jogo. O juiz que tinha confirmado o gol, foi alertado pelos jogadores do Barroso de que o bandeirinha tinha marcado que a bola saiu antes do centro para a área. O juiz aceitou a marcação do auxiliar e anulou o gol. A coisa se complicou porque os jogadores de Santa Cruz cercaram Mário Santa Rita alegando que ele já tinha marcado o gol e não poderia voltar atrás. O juiz também aceitou as alegações do Santa Cruz e, mais uma vez mudou seu comportamento mantendo o gol. A turma do Barroso não se conformou, queriam agredir o juiz e terminou sentados em campo até que os dirigentes resolvessem o problema.
A torcida também começou a reclamar. Sentindo que a situação não era boa, Mário Santa Rita entregou o apito na mesa de representação da Federação e foi embora. Depois de trinta e dois minutos de paralisação e muita discussão, Dr. Carlos Miranda, presidente do América, aceitou apitar o jogo com uma condição: a partida começaria de novo. Naturalmente apagando o gol e o marcador ficando em zero a zero.
E o jogo começou novamente com a saída do Santa Cruz. Quando placar era de 3×2 para o Barroso, o juiz, Dr. Carlos Miranda, suspendeu a partida por falta de visibilidade. Na pajuçara, na época, não havia iluminação artificial. O jogo não tinha como prosseguir. Foi a partida ser suspenso e Tião do Santa Cruz agrediu o goleiro Fontan do Barroso. Biquara correu em socorro do companheiro e brigou todo mundo. Uma luta campal que envergonhou o futebol alagoano. Zé Grilo e Fontan, do Barroso, saíram direto para o Hospital.

São fatos como esses que acontecem no futebol e poucos entendem. Jogadores selvagens e despreparados que fazem de um campo de futebol um ringue de luta livre. O pior, é que, muitas vezes, os dirigentes acobertam seus jogadores e, até lutam por eles. Mas, tudo fica registrado no livro da história do futebol.

Fonte: Museu do Esporte

Porque Coxa-Branca?

[img:vovo_coxa_branca.gif,full,alinhar_esq_caixa] O drama de Breyer, o zagueiro alemão que deu origem ao apelido do Coritiba e que teve sua carreira abreviada pelo preconceito. O apelido nasceu em 1941. Foi na decisão do campeonato paranaense daquele ano, na primeira vez que a dupla Atletiba disputou uma final.

O Mundo vivia Segunda Grande Guerra Mundial e o cartola Jofre Cabral e Silva decidiu agitar o clássico, com uma provocação: “Quem for brasileiro deve torcer pelo Atlético. O Coritiba tem até um alemão no elenco, o Breyer, aquele COXA BRANCA” – teria vociferado o dirigente atleticano. Hans Hergon Breyer, teve sua carreira abreviada no futebol por causa por causa do rótulo que lhe impuseram. Torcedores do Atlético o chamavam de quinta coluna e coxa-branca. Aquilo foi aborrecendo Breyer que terminou decidindo encerrar sua carreira aos 24 anos de idade. O zagueiro alemão se despediu da bola no dia 12 de dezembro de 1943, ironicamente num clássico contra o Atlético.

Breyer, radicado em Curitiba, deixou de ir aos estádios assistir os jogos do Coritiba. O trauma somente acabou em 1969 com a torcida alvi-verde comemorando o titulo aos gritos de “Coxa, Coxa, Coxa….”. O retorno de Breyer aos jogos parece ter dado sorte ao clube que, a partir daquele ano ganharia seis títulos consecutivos. E o alemão dizia feliz – “Quando vi a torcida gritar coxa tirei um peso das minhas costas e fiquei muito orgulhoso”. Em 1939, era velocista, especialista nos 200 metros rasos. Sem um ponta direita, o Coritiba convidou Breyer para ocupar a posição. Usando sua velocidade, ele deu conta do recado, mas, com 1,86 m, logo foi deslocado para a zaga. Aquele alemão que nasceu em Düsseldorf e chegou ao Brasil com seis anos de idade fugindo da Primeira Guerra Mundial, se tornou ídolo da torcida do Coritiba. Entre 1939 e 1943, Breyer foi apontado como o melhor zagueiro do Paraná. É por sua causa que hoje há uma legião de Coxas-brancas.

Fonte: revista placar de 1999

Temporada do Fluminense à Bahia em 1923

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Na foto o time do Fluminense no primeiro jogo da temporada em Salvador.
Em pé: Alberto. Mota. Maia. Chico Neto. Lais. Bordalo e Fortes.
Agachados: Sampaio Viana. Coelho. Walfare. Zézé e Costa.

No ano de 1923, o Fluminense do Rio de Janeiro realizou seis jogos em Salvador. Venceu três e perdeu um. O terceiro jogo foi contra o Bahiano de Tenis, na época, um das mais poderosas equipe do futebol baiano. Os cariocas venceram por 2×0. Ao terminar o jogo o saudoso Coelho Neto dirigiu o seguinte telegrama ao Fluminense –
“Alvaro Chaves, 41 – Rio.
Vitória 2×0. Jogo brilhantemente disputado valoroso Bahiano de Tenis. Falta Welfare. Vinhaes incluído. Assistência mais numerosa e distinta, até hoje matches Bahia, aclamou Fluminense que tem correspondido cordialmente gentileza hóspedes. Filgueiras ainda impossibilitado jogar. Todos bem. Felicitações. Coelho Neto”.

As partidas

01.04.1923
Fluminense 3-1 Bahiano de Tênis
05.04.1923
Fluminense 1-1 Vitória
08.04.1923
Fluminense 2-0 Bahiano de Tênis
12.04.1923
Fluminense 1-2 Botafogo
15.04.1923
Fluminense 4-5 Combinado Bahiano
19.04.1923
Fluminense 2-0 Botafogo

Fonte: Esporte Ilustrado de 1949
Júlio Diogo

Guarani de Divinópolis, mais um clube vítima das chuvas!!!

Em Divinópolis, região Centro-Oeste de Minas, o nível do Rio Itapecerica subiu oito metros devido às fortes chuvas e foi decretado estado de emergência na cidade. Durante a madrugada, policiais militares e agentes da Defesa Civil ficaram de plantão. A ponte que liga o Centro ao bairro Niterói teve que ser interditada e foi completamente inundada pela correnteza. A última vez que ocorreu uma cheia como esta na cidade foi em 1986.

A água subiu rapidamente e inundou várias regiões da cidade. Segundo a Defesa Civil, até o momento, cerca de seis mil pessoas ficaram desalojadas e foram levadas para casa de parentes ou amigos. Vinte casas ficaram destruídas e duas mil danificadas e mais de 200 lojas foram prejudicadas com a chuva.

Estádio Farião

Todo o material esportivo da equipe, que vai disputar o Campeonato Mineiro, foi perdido

A chuva que vem causando uma série de estragos em Minas Gerais afetou os jogadores do Guarani, da cidade de Divinópolis, no Centro-Oeste mineiro. Os atletas que moram na concentração do clube, no estádio Waldemar Teixeira de Faria, o Farião, tiveram que ser retirados de barco pelo Corpo de Bombeiros local. O clube vai disputar o Campeonato Mineiro.
O estádio Valdemar Teixeira de Faria, amanheceu completamente alagado nesta quinta-feira. Devido à chuva, o rio Itapecerica, que passa ao lado do estádio, transbordou, atingindo também a concentração dos jogadores, que tiveram de ser resgatados por um barco do Corpo de Bombeiros.
Segundo o presidente do Guarani, José Faria Carioca, o nível da água chegou a 1,50m e todo o material esportivo do clube foi danificado.
Mesmo com o passar do dia, o nível da água não abaixou e o gramado continua alagado
“A chuva atingiu a cidade toda e nosso estádio também sofreu. O campo ficou alagado, perdemos nosso material esportivo, a situação é realmente muito triste”, disse o presidente do clube, José Maria Dias dos Santos

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Campo ficou totalmente tomado pela água. No detalhe, uma das traves do campinho em frente a entrada do Farião

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Rio Itapecirica, que fica ao lado do estádio Farião, transbordou, inundando a região

“É chuva de mais da conta. O gramado está com 1,50m de água. O material esportivo está todo boiando. Perdemos tudo o que estava lá dentro. A água invadiu até a academia. A concentração também é aqui. Tivemos que chamar o barco do corpo de bombeiros para tirar os jogadores de lá. A chuva começou às 2 horas da manhã. Eles me ligaram às 5h. Liguei para os bombeiros e não tinha nenhum oficial lá. Eles estavam espalhados em diversos outros pontos da cidade”, revelou o presidente.
O dirigente afirma que 17 jogadores estavam no local e que a situação foi assustadora. “É algo que assusta. Fizemos o possível para ajudar e agora eles estão em um hotel”, disse.
José Maria admite ainda que a situação do Guarani ficou complicada para a disputa do Estadual. “Realmente, perdemos muitas coisas. Vai ser difícil a recuperação até a estréia no Mineiro. Mas neste momento temos que pensar é nas pessoas”, finalizou.
A estréia do Bugre no Campeonato Mineiro será no dia 25 de janeiro, diante do Democrata, em Governador Valadares. Na segunda rodada, a equipe recebe o Uberaba, no Farião, em Divinópolis.

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O estádio Waldemar José Teixeira ficou ilhado e os jogadores tiveram que ser retirados do local de barco.

A água invadiu também o primeiro piso do Terra Parque Shopping, mas as lojas funcionaram normalmente. A escola de música teve que ser fechada e a pista de cooper está coberta em alguns pontos. Para tentar retirar os móveis de algumas casas, vizinhos e amigos fizeram mutirão.

A subestação da Copasa também foi inundada e o abastecimento de água na cidade está paralisado por tempo indeterminado.

Às ações na cidade continuam. O Centro do Migrante e o Poliesportivo foram disponibilizados para famílias que precisarem deixar suas casas.

Fontes:
www.uai.com.br
www.superesportes.com.br
www.otempo.com.br

Tupy de Paracambi

[img:tupy_rj.jpg,full,alinhar_esq_caixa]Caros amigos, vi que no Blog História do Futebol I, teve umas informações digamos distorcidas sobre o nosso querido Tupy Sport Club. Vamos então as informações corretas.

Nome: Tupy Sport Club
Data de Fundação: 01 de janeiro de 1922
Endereço: Rua Nair Ramalho s/n – Barreira – Paracambi-RJ
CEP: 26600-00
Telefone: (21) 683-2177
Site: não tem
Situação do clube: Licenciado
Títulos: Nenhum

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Estádio Oswaldo Delgado Morais

[img:tupy_1_2.jpg,full,alinhar_esq_caixa]Capacidade: 1.000 pessoas
Endereço: Rua Nair Ramalho s/n – Barreira – Paracambi-RJ
Inauguração: 01 de janeiro de 1922
Proprietário: Sport Club Tupy
Homenagem: Recebeu o Nome de Osvaldo de Moraes em homenagem a ele que foi o maior dirigente da historia do clube.

Infelizmente, consegui somente esta imagem do estádio, quem puder contribuir ficaremos gratos.

História
O Tupy, foi fundado em 01 de janeiro de 1922, e muitas gerações fôram formadas em suas dependencias. O campo de futebol sempre foi no local onde se encontra, mas a séde social era onde funciona a Caixa Econômica. Lá eram realizadas as festas, os bailes e tambem os grandes eventos na cidade.
Pouca gente sabe, mas a história do Tupy, é muito parecida com a do Flamengo. O Tupy surgiu da divisão de um clube de Paracambi, o Brasil Industrial Esporte Clube – BIEC, os membros da sua administração, insatisfeitos com uma multa por indisciplina, saíram do clube e fundaram o Tupy.
Atualmente, o Tupy não disputa mais os Campeonatos Estaduais, se tornou um clube social, porém está sempre desenvolvendo e participando de outros eventos e competições esportivas na região próxima a Paracambi.

Ídolos
Beto e Luiz Carlos Ramalho – Os alas esquerdas do A.C. Bangu, quando o time da zona oeste era um grande time. Começaram em Paracambi, no Clube do Tupy. Jogaram na Seleção Carioca na década de 60. Um fato importante para se ressaltar é de que os dois irmãos, faziam parte de uma prole do inesquecível Nair Ramalho (grande jogador em Paracambi) e tinham mais outros 4 irmãos que também foram grandes jogadores naquela cidade.

Campanhas

Campeonato Carioca Segunda Divisão (Terceirona):
Participou em 1983 e 1984, de 1987 a 1990, 1991 e 1994

Fontes:
-Wikipédia
– RSSSF Brasil
– Blog Recanto das Letras